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Taxa de juro do crédito à habitação sobe para o valor mais alto desde 2009

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A taxa de juro implícita dos contratos de crédito à habitação voltou a subir em Agosto, para 4,089%, o valor mais elevado desde Março de 2009, divulgou esta terça-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Em Julho, este valor tinha sido de 3,878%, também segundo o instituto de estatística.

A prestação média do crédito à habitação foi de 379 euros em Agosto, mais nove euros do que em Julho e mais 111 euros do que em Agosto de 2022 (um aumento de 41,4% em termos homólogos).

A parcela relativa aos juros representou 57% da prestação média (216 euros), proporção que era de apenas 19% em agosto de 2022, e o capital amortizado 43% (163 euros).

Quanto ao contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro subiu de 4,173% em julho para 4,331% em Agosto, o que é o valor mais elevado desde Abril de 2012.

Nestes contratos, dos últimos três meses, a prestação média subiu 19 euros face ao mês anterior para 623 euros (um aumento de 40% face a agosto de 2022).

Em Agosto, o capital médio em dívida para a totalidade dos contratos foi de 63.740 euros, mais 185 euros face ao mês anterior. Já para os contratos dos últimos três meses, o montante médio em dívida desceu 134 euros face a Julho para 122.964 euros.

A subida dos juros pelo Banco Central Europeu (BCE), para conter a inflação, tem impacto no crédito à habitação, fazendo subir o preço dos contratos e, logo, das prestações mensais pagas ao banco.

Esta semana, o Governo deverá aprovar novas medidas de apoio às famílias com créditos à habitação, incluindo um mecanismo (uma espécie de moratória) em que provavelmente durante dois anos as famílias pagam menos de prestação ao banco do que pagariam se toda a subida das taxas de juro estivesse refletida, diferindo para o futuro o pagamento do valor em falta.

Este mecanismo ainda está a ser ultimado e trabalhado entre Governo e Banco de Portugal. Os bancos já foram consultados sobre o mesmo.

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