Terras de Bouro acolheu a sessão de apresentação do projeto ‘Raia Seca Gerês-Xurês’, uma iniciativa transfronteiriça cofinanciada pela União Europeia, através do POCTEP, que pretende «diminuir obstáculos fronteiriços e unir municípios através da cooperação e dinamização de políticas de desenvolvimento inovadoras».
O projeto Governança Transfronteiriça da Fronteira Interior da (ERGNP), Raia Seca Gerês Xurês, assenta na defesa do património natural e cultural e neste caso, em particular, a reserva da biosfera transfronteiriça Gerês-Xurés.
A sessão contou com a presença de todos os parceiros – Comunidade Intermunicipal do Alto Minho (Entidade Coordenadora), Comunidade Intermunicipal do Alto Tâmega e Barroso, Diputación Provincial de Ourense e INORDE – Instituto Ourensano de Desarrollo Económico.
A sessão de abertura contou com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Terras de Bouro, Manuel Tibo; do Presidente do INORDE, Rosendo Fernández e do Secretário Executivo da CIM Cávado, Rafael Amorim, «onde ficou reforçada a importância da cooperação transfronteiriça para os territórios, em especial para a área de cooperação Gerês-Xurés.
A Entidade Coordenadora deste projeto, na pessoa de Susana Silva, fez uma breve contextualização do mesmo e reiterou a importância dos parceiros, identificando os objetivos, as atividades, bem como os resultados que são esperados.
O Coordenador do POCTEP da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Norte, Mário Guimarães, destacou a importância destes projetos, nomeadamente a prioridade dedicada à cooperação transfronteiriça e outras especificidades relativas ao Raia Seca Gerês-Xurés.
As intervenções ligadas à importância da constituição dos Agrupamentos Europeus de Cooperação Territorial (AECT), principais desafios e oportunidades, ficaram a cargo da Diretora da ZASNET, Ana Carvalho e do Secretário da Eurocidade Chaves-Verin, José Sousa.
Os diferentes intervenientes do projeto apostam na criação de um Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial (AECT) para que todos os parceiros envolvidos, através dos seus Municípios, «possam reforçar uma estratégia conjunta para um património natural e cultural transfronteiriço mais coeso, bem como para a internacionalização do território, reiterando a imprescindibilidade de práticas de desenvolvimento sustentável que respeitem todas as áreas naturais, em particular, as protegidas dos territórios envolvidos».