O Governo prolongou até final do mês de maio (dia 31) o prazo para os trabalhos de gestão de combustível. O alargamento é justificado pelas condições meteorológicas dos últimos meses, que dificultaram os trabalhos no terreno e aumentaram a acumulação de vegetação combustível.
O Município de Terras de Bouro alerta para a nova data e relembra que «o corte total ou parcial de azevinho espontâneo é proibido» e que «as intervenções em Áreas Protegidas ou de Rede Natura 2000, têm disposições legais específicas».
Recorde-se, ainda, que «o corte de resinosas obriga à apresentação de Manifesto de Corte» e que «as intervenções dentro da área do Domínio Público Hídrico carecem de autorização prévia da Agência Portuguesa do Ambiente (APA)», escreve ainda.
A autarquia acrescenta, ainda, que a «limpeza de terrenos é essencial para proteger pessoas, casas e a floresta», já que «reduz o risco de incêndio e facilita a atuação dos agentes do Sistema de Gestão Integrada de Fogos Rurais».
O Município apela para que a população:
- Cumpra as normas para a limpeza de terrenos (em zonas rurais ou florestais);
- Na limpeza à volta das casas, armazéns e outros edifícios isolados, limpe uma faixa com mínimo de 50 metros;
- Ao longo das estradas e caminhos, limpe uma faixa de 10 metros para cada lado;
- Corte as ervas, arbustos e árvores secas ou muito densas;
- Afaste, pelo menos, quatro metros as copas das árvores entre si e a cinco metros das casas;
- Corte os ramos das árvores até quatro metros de altura, como é obrigatório;
- Não deixe sobrantes no terreno, já devem ser triturados, removidos ou queimados com autorização ou integrados em compostagem, a ação mais indicada.
«Se ainda não limpou o seu terreno, aproveite este novo prazo. Proteja-se. Proteja os outros», sublinha o município.
