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Trabalhos arqueológicos no canal interceptor revelam ocupação humana com 300 mil anos em Esposende

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As escavações arqueológicas realizadas em Maio no Canal Interceptor de Esposende permitiram recolher artefactos líticos talhados -ferramentas de pedra lascada-, atribuídos ao denominado tecno-complexo Acheulense, fazendo recuar a ocupação humana no território a 300 mil anos.

Os dados obtidos sugerem que estas peças terão sido produzidas numa antiga praia, que se encontra a cerca de um quilómetro da actual linha da costa e 13 metros acima do nível do mar. Esta premissa documenta os sucessivos avanços e recuos do oceano, durante a época da história da Terra denominada Pleistoceno.

Iniciados em Outubro passado, os trabalhos arqueológicos, realizados com o apoio do município são coordenados por Sérgio Monteiro-Rodrigues, do Departamento de Ciências e Técnicas do Património da Faculdade de Letras da Universidade do Porto e contam com a participação de estudantes de licenciatura e de mestrado desta mesma instituição, bem como da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Contam igualmente com a colaboração de Alberto Gomes (Geografia/Geomorfologia – FLUP) e da equipa técnica do Serviço de Património Cultural (do município), para além do apoio logístico, técnico e de equipamentos da autarquia.

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