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Artigo de Marco Alves

 

No passado dia 23 julho, o imperador do Japão, Naruhito, declarou a abertura oficial dos Jogos Olímpicos (JO) de Tóquio 2020. Os JO são o maior evento desportivo à face da Terra e aquele que de 4 em 4 anos, coloca em competição mais de 11 mil atletas provenientes de 206 nações, em mais de três dezenas de diferentes desportos.

Os Jogos Olímpicos da era moderna foram idealizados e criados pelo francês Pierre de Coubertin. Motivado pelo ideal da educação através do desporto, queria utilizar os jogos como um instrumento de aproximação entre os povos, em benefício da paz. 

Os melhores dos melhores são consagrados com as muito desejadas medalhas. O metal mais precioso é o ouro, destinado ao primeiro classificado, segue-se a prata para aquele que ficar na segunda posição e o bronze como consolação para o terceiro lugar.

As medalhas são naturalmente aquelas que dão mais destaque e constroem as lendas olímpicas, mas também existe uma premiação para aqueles que ficam imediatamente abaixo das posições das medalhas até à oitava posição, o diploma olímpico. Documento que dá aos atletas um estatuto especial como consequência de um desempenho de hierarquia nas Olimpíadas. 

Poderia falar de Jesse Owens, Larissa Latynia, Nadia Comaneci, Paavo Nurmi, Carl Lewis, Mark Spitz, Michael Phelps, mas vou falar de Abebe Bikila. O etíope foi o primeiro atleta africano a conquistar uma medalha de ouro olímpica e também o primeiro bicampeão da maratona: Roma-1960 e Tóqio-1964. Em Roma, a prova da maratona foi realizada à noite, os atletas corriam entre a chama das tochas que os soldados italianos erguiam por todo o percurso onde Bikila venceu a prova descalço. Na época, surgiu um ditado: “Foi necessário 1 milhão de soldados italianos para invadir a Etiópia, mas apenas um soldado etíope para conquistar Roma”. 

Portugal está representado nos JO2020 de Tóquio com 91 atletas, 55 homens e 36 mulheres num total de 17 modalidades, entre elas a canoagem.

Portugal disfruta de magnificas condições para a prática desta modalidade, infelizmente há concelhos que não apostam por falta de vontade e iniciativa. 

Amares, com dois rios é um desses concelhos. Felizmente tem uma atleta olímpica, Joana Vasconcelos. Depois de atingir o 6º lugar em K4 500m nos JO Londres 2012, a atleta conseguiu a qualificação para as provas de K1 200m e K1 500m, naquela que será a segunda participação olímpica, em Tóquio.  

Os decisores políticos do concelho, entretanto, já devem estar a pensar: “O que será de nós com uma campeã olímpica e sem clube náutico?”.

Ganbatte Joana! Tu consegues.

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