A Universidade do Minho é a instituição nacional com mais pedidos de “famílias de patentes”, segundo o “Barómetro Inventa 2023 – Patentes Made in Portugal”.
Os 69 registos desta academia incluem inovações médicas, biotecnológicas, de condução autónoma, de fabrico, de produção e de construção, entre outras.
Os resultados reforçam o papel da UMinho como um dos motores de inovação do país e na sua ligação ao tecido económico-social.
Neste ranking anual elaborado pela consultora Inventa International segue-se a Bosch Portugal (55 patentes), que na última década tem tido intensa atividade conjunta de I&D com a UMinho.
O top 5 da lista inclui ainda as universidades do Porto (25), de Aveiro (25) e de Lisboa (23).
O Barómetro Inventa agrega os registos que deram entrada no Instituto Nacional da Propriedade Industrial, no Instituto Europeu de Patentes, na Organização Mundial da Propriedade Intelectual, no Instituto Norte-Americano de Marcas e Patentes, no Instituto Chinês de Patentes, no Instituto de Propriedade Intelectual do Canadá e no INPI do Brasil. O ranking adota nesta quarta edição uma metodologia assente nos pedidos depositados (e já não em pedidos publicados), pois um pedido de patente fica em sigilo durante 18 meses, logo o ano 2021 é o mais recente para consulta pública nesse âmbito.
Este documento revela também que a maioria dos pedidos de patentes foi realizada por instituições de ensino superior e nas regiões Norte, Centro e Lisboa. Quanto a Portugal, apesar do notável desenvolvimento recente, apresenta um desempenho baixo em termos absolutos (18.353 patentes de 2010 a 2021) quando comparado por exemplo com França, Países Baixos ou Espanha, que tiveram respetivamente 45, 23 e 7 vezes mais pedidos de patentes nesse período.