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OPINIÃO

OPINIÃO -
Vamos festejar o Dia Mundial da Criança com a CPCJ Amares

Opinião de Mário Paula

 

Vivemos o mês de junho, tradicionalmente um mês de boas recordações para nós, pelo clima mais quente e pelos festejos dos Santos Populares. Convido-nos a não celebrar apenas isto, este ano. Celebremos também algo que já todos vivemos e recordamos com saudade: a nossa infância e a bênção de um dia já termos sido “crianças”. Formalmente, o Dia Mundial da Criança é 1 de junho, contudo defendo que o devemos transportar para todos os dias. Só assim preservaremos os valores das crianças, reforçando a proteção e apoio ao desenvolvimento destas, defendendo os seus direitos fundamentais.

Felizmente, possuímos no nosso concelho uma instituição oficial não judiciária, que visa promover os direitos das crianças e jovens, e prevenir e evitar situações que possam afetar a segurança, a saúde, a formação, a educação e não menos importante, o desenvolvimento integral. É essencial desmistificar o papel da CPCJ como algo que só atua em casos maus. Esta atua numa ótica preventiva e de apoio às famílias, fazendo-se notar mais, naturalmente, em situação de perigo, acompanhando sempre a família no processo interventivo. 

Os princípios basilares para a intervenção da CPCJ passa acima de tudo por promover a privacidade dos intervenientes, a preservação do superior interesse da criança e a prevalência da família. A Comissão de proteção de crianças e jovens amarense é constituída por pessoas altamente formadas de todas as áreas técnicas especificas como profissionais da área da educação, da saúde, das forças de segurança, da associação de pais, do município, entre outros. 

Os direitos das nossas crianças são “infinitos”, mas traduzem-se em alguns como: a igualdade, sem distinção de raça, religião ou nacionalidade; Alimentação, moradia e assistência médicas adequadas; Educação e cuidados para a criança, física ou mentalmente deficiente; Educação gratuita e lazer infantil; Ser protegido contra o abandono e a exploração do trabalho; crescer dentro de um espírito de solidariedade, compreensão, amizade, justiça e acima de tudo amor.

Cabe-nos a todos nós, enquanto sociedade, estarmos atentos e promovermos os direitos das nossas crianças, pois, como referia Karl Mannheim, “O que se faz agora com as crianças é o que elas farão depois com a sociedade.”

Um excelente mês de junho a todos os leitores e “cuida-te, para cuidares de nós”.

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