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OPINIÃO - -
Legionella: até quando vamos ignorar que é um problema?

Autor: Tiago Faria

Sim, a Legionella é um problema. Não um dos que se resolvem utilizando algumas equações matemáticas, com somas e subtrações, mas sim um problema que pode ser mortal e que apenas se resolve com a adoção de medidas de prevenção que evitem o seu desenvolvimento e a sua propagação.

Em abril de 2006, o governo de então introduz a verificação obrigatória da qualidade do ar interior nos edifícios públicos, pelo Decreto-Lei nº 79/2006, onde era referido o risco e as medidas direcionadas à Doença do Legionário: “em edifícios com sistemas de climatização em que haja produção de aerossóis, nomeadamente onde haja torres de arrefecimento ou humidificadores por água líquida, ou com sistemas de água quente para chuveiros onde a temperatura de armazenamento seja inferior a 60 °C, as auditorias da QAI incluem também a pesquisa da presença de colónias de Legionella”.

Todavia, decorria o ano de 2013 quando esta legislação é revogada e, quis o destino que, por ironia ou não, no ano seguinte a esta revogação, surgisse o infelizmente famoso “surto de Vila Franca de Xira”. Não se ficou por aí e constantemente vemos surgir notícias sobre casos de infeção por esta bactéria.

Após surtos sucessivos que levaram a várias mortes, eis que, em agosto de 2018, uma nova legislação sobre o Controlo e a Prevenção de Legionella entrou em vigor, a Lei nº 52/2018. A presente lei estabelece o regime de prevenção e controlo da doença dos legionários, definindo procedimentos relativos à utilização e à manutenção de redes de água, sistemas e equipamentos propícios à proliferação e disseminação da Legionella. Por outro lado, estipula também as bases e condições para a criação de uma estratégia de prevenção primária e controlo da bactéria Legionella em todos os edifícios e estabelecimentos de acesso ao público, independentemente de terem natureza pública ou privada. Desta forma, os edifícios com acesso ao público ficam salvaguardados pela contaminação desta bactéria, desde que os Planos de Prevenção se apliquem nos sistemas com maior risco.

No entanto, alguns meses após a aprovação destas medidas, e mesmo com as entidades inspetoras no terreno, são ainda poucos os edifícios que se submeteram a cumprir com o legislado.

É caso para dizer que, como bons portugueses que somos, “apenas nos lembramos de Santa Bárbara quando troveja”.

OPINIÃO - -
O “branded content” e os influenciadores digitais

O termo branded content significa conteúdo de marca digital, estando directamente relacionado à construção da marca de forma relevante para o público alvo. A criação de conteúdo pode incluir vários formatos: artigos, vídeos, podcasts e dinâmicas que acrescentam valor para os consumidores.

A essência da criação de conteúdo de marca consiste na atracão da atenção do consumidor, promovendo o envolvimento real através de dinâmicas iterativas e de valor acrescentado.

Assim, e tal como no marketing tradicional, é crucial compreender as expectativas dos consumidores, mantendo-os activos e envolvidos com a marca, de forma contínua, atraente e relevante. Neste sentido, a marca precisa de gerar curiosidade, interesse e gerar propagação positiva e por esse facto a autenticidade, criatividade e verdade são factores importantes, pois é desta forma que promove a confiança dos seus seguidores.

Todos os conteúdos devem ser construídos de forma natural, autentica e envolvente de forma a sustentar estrategicamente os valores da marca. Assim, os influenciadores digitais assumem um papel fundamental, pois são eles, os “motores impulsionadores” que criam belas imagens e cenários relevantes para as marcas, todavia é fundamental “vestir a pele” das marcas e estar alinhada com a sua implementação estratégia.

Assim, alguns dos principais influenciadores digitais são:

– Os “top celebridades” que possuem uma grande audiência e um grande envolvimento com os seus seguidores conseguem desta forma são importantes para dar visibilidade às marcas;

– As celebridades tradicionais, como actores, apresentadores de televisão que passam a colaborar nos meios digitais projectando a sua notoriedade;

– Os influenciadores digitais com autoridade dentro da sua área de actuação possuindo semelhanças e um envolvimento relevante com a sua audiência;

– Os “trendsetter” promotores de causas e líderes de opinião assumindo atitudes irreverentes, delicadas e diferenciadoras procurando a inclusão e aceitação das diferenças;

– Os jornalistas/especialistas/colunistas com reputação nos media tradicionais que pela sua experiência e expertise e conhecimento arrastam muitos seguidores e fãs;

– Influenciadores regionais e micro-influênciadores locais possuem um menor alcance todavia são, na sua generalidade, excelentes produtores de conteúdo e que numa região específica, arrastam seguidores.

A construção de conteúdo da marca continua a ser um dos fatores relevantes para a autenticidade e diferenciação da mesma, factores fundamentais para a credibilização e confiança junto dos stakeholders. Neste sentido, os influenciadores digitais têm um papel de promotores, embaixadores e “actores” das próprias marcas.

BRAGA - -
Altice Forum de Braga recebe este domingo o evento solidário ‘Inspiração Para Uma Vida Mágica’.

O Altice Forum Braga recebe este domingo, às 17 horas, o tour solidário ‘Inspiração Para Uma Vida Mágica’.

Neste evento, e com recurso a estratégias do Coaching, PNL, Mindfulness e Parentalidade Consciente, a Mia e o Pedro (autores, podcasters e palestrantes de desenvolvimento pessoal) prometem ajudar a perspectivar aquilo a que chamam de “Vida Mágica”, transformando a forma como se olha o dia-a-dia, tornando-nos mais conscientes e preparados para mudar rumo aos nossos objectivos.

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OPINIÃO - -
Desafios da educação e das escolas

A ex-ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, a propósito dos desafios lançados à escola e à educação do século XXI identificou os seguintes: “desafios em torno das competências-chave para todos; da aprendizagem ao longo da vida; do contributo para o crescimento económico sustentável; da capacidade de reacção aos múltiplos desafios sociais; da escola inclusiva; da educação para a cidadania; do papel dos professores; e, por fim, das questões organizacionais e de liderança das escolas”.

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OPINIÃO - -
Descentralizar competências! E porque não Regionalizar?

Recentemente o Sr. Presidente da Câmara de Amares propôs ao executivo recusar a descentralização de competências proposta pelo Governo, a implementar a partir deste ano e até 2021. Aprovei esta recusa, dei o meu voto favorável e explico porquê.

Entendo a política como um espaço de opiniões que devem respeitar a diferença, mas, antes de tudo, um espaço de posições orientadas pela coerência. É essa coerência que aqui explico.

Tem sido muita a discussão e, devo referir em primeiro lugar que a Governação que o Partido Socialista tem encetado no país me deixa honrado (ideologicamente) e esperançado, enquanto cidadão. É um facto, Portugal vive uma espiral positiva, com uma melhoria das condições de vida generalizada, ao ponto de se multiplicarem as manifestações de greve (umas ideologicamente manipuladas, outras legítimas pela expectativa criada no país).

No entanto, nem tudo está bem e no caso em apreço – a Descentralização de Competências -, penso que estamos perante uma medida política a precisar de ajustes, correções de trajetória e alguma clarificação, nesta espécie de “ano zero”. Confesso que antes de conhecer profundamente a medida, cheguei a temer que esta opção nos levasse a uma correria como a que se viveu na “Reforma Relvas” do Governo PSD/CDS, que com critérios muito discutíveis apagou Freguesias do mapa administrativo de Portugal. Felizmente, não será o caso.

Entretanto, e por princípio, aponho-me ao absolutismo dos centros de decisão, sedeados na capital do país. Não por bairrismo, ou populismo, mas porque acredito que este se constitui um obstáculo ao desenvolvimento dos territórios. Centralizar decisões nunca dará um bom contributo para uma governação moderna, que beneficie um país assimétrico como o nosso.

Vejo na Regionalização uma claríssima oportunidade que merece um investimento sério, enquanto medida política estrutural. É o caminho para agilizar com pertinência e eficácia os investimentos públicos de que tanto precisam os pequenos Municípios como o de Amares.

É preciso coragem para o fazer!

Atualmente estamos de facto perante um quadro de competências desajustado, mas este pacote de diplomas não é (ainda) uma real descentralização de competências de decisão ou de gestão, mas sim uma descentralização de serviços e tarefas. Tem regras e critérios “largos” que dão azo a desvios perigosos que podem promover um clientelismo que se quer erradicar da política. Por outro lado ainda não existe um envelope financeiro devidamente clarificado para esta transferência para as autarquias.

É uma descentralização de competências, que vai descentralizar várias áreas de intervenção pública, mas em minha opinião (ainda) não representa o princípio da descentralização efetiva que acima refiro como fundamental.

É um caminho, mas ainda pouco seguro.

Veremos como evoluirá até 2021.

EDIÇÃO IMPRESSA – -
Associação Social de Figueiredo vive momento conturbado

A polémica está instalada na Associação Social de Figueiredo. A Direcção, liderada por Augusto Vieira, pondera convocar eleições antecipadas, acusando o ex-dirigente e ex-coordenador da Universidade Sénior de Amares, Jorge Afonso, de estar a «desestabilizar o bom funcionamento da instituição e estar a virar os utentes contra a Direcção». Afonso nega e contra-ataca. «Nunca ninguém me há-de ver como Presidente daquela Associação. Se entrar alguém que queira lá trabalhar, ajudo da mesma maneira e com o desinteresse total no que puder, até que um dia entenda que deva sair», assegura.

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