O Papa Francisco anunciou regras mais apertadas para obrigar à denuncia de abusos sexuais na Igreja e penalizando qualquer encobrimento pela hierarquia do clero.
Mês: Maio 2019
EDIÇÃO IMPRESSA -
População de Lago não quer mais uma linha de alta tensão
A população e a Junta de Freguesia de Lago estão contra a passagem de uma nova linha de alta tensão, de 60 kv, entre a subestação de Turiz (Vila Verde) e a subestação de Amares, que implicaria a colocação de mais oito postes em território de Lago.
PAÍS –
Hospitais demoram oito meses a pagar dívidas
A situação melhorou, mas mesmo assim a maioria dos hospitais públicos voltou a falhar as metas para redução dos prazos de pagamento de dívidas.
Estão a matar a Greve!
Sou, desde que me conheço, alguém que se identifica com os ideais de esquerda, enquanto orientação que tem no seu centro de atividade política a justiça social, a solidariedade e os valores humanistas. O tempo e uma maior maturidade fizeram de mim alguém que se identifica mais com o Socialismo Democrático, onde poderão situar-se, no centro-esquerda, os social-democratas e os progressistas, que aceitam a atuação da economia e dos mercados, mas com um setor público influente e ao serviço dos povos.
Por natureza, não poderia deixar de estar do lado do direito à greve e à reivindicação daqueles que se sentem desrespeitados e mal remunerados, enquanto trabalhadores. No Portugal industrializado a primeira greve terá surgido no sec. XIX, sendo certo que no Portugal democrático que vivemos no pós-25 Abril, foi em 1982 que tivemos a primeira grande greve geral, estava então no poder um Governo de direita (AD). Mais tarde, em 1988, durante um dos Governos Cavaco Silva o país vivia uma das mais importantes graves gerais, convocadas pelas duas grandes organizações sindicais, a CGDP e a UGT.
Estes fenómenos eram naturais, pois a uma governação ideologicamente mais virada para a competitividade do país e para o crescimento económico, normalmente em prejuízo das classes trabalhadoras, seguiam-se manifestações de defesa dessas mesmas classes. Nos braços de ferro e no equilíbrio das forças, o país tentava encontrar as soluções ajustadas à sua realidade.
Na viragem do milénio as greves começaram a surgir também durante os Governos de esquerda e, de alguma forma, a sua grande frequência, normalmente próximas das eleições, começou a banalizar o conceito e a fazer com que as pessoas começassem a resistir a estes movimentos livres e nobres.
Em boa verdade, quando hoje vemos dirigentes sindicais a “exigir a lua”, ou bastonários de ordem a militar despudoradamente em partidos políticos começamos a questionar o verdadeiro valor das greves contemporâneas.
Outrora importantes movimentos livres de reivindicação, importantes manifestações de força que garantiam o equilíbrio das decisões de fundo nas políticas públicas, hoje as greves são muitas vezes armas de arremesso político. Neste autêntico tabuleiro de xadrez político-partidário alguém está corromper a greve enquanto conceito, sempre que a instrumentaliza para chegar aos objetivos partidários de poder.
O que é deveras intrigante: Fazem-me confusão os financiamentos e mecenato ocultos, para pagar prejuízos salariais a grevistas! Não sei definir isto! Estará a nascer uma nova classe que são os “profissionais da greve”?
E atenção, não confundir estas com a importância da existência dos dirigentes sindicais.
Está na hora de refletir. Amanhã não se queixem que o cidadão comum ande cada vez mais irritado por não ter transportes públicos, por lhe ameaçarem com falta de combustíveis, ou por ver consultas e cirurgias eternamente adiadas. Este sem número de provações, das quais, afinal de contas, é o único inocente, representa uma prática altamente injusta para as sociedades, que ainda por cima se repete cada vez mais, em ciclos muito convenientes.
Não matem a greve!
DESPISTE FATAL:
Amares chora a morte do “Ché”
José Tinoco, o Ché (como era carinhosamente tratado), é a vítima do despiste fatal ocorrido esta noite, na EN 205-3, na Freguesia de S. Vicente do Bico, Amares. Tinha 38 anos de idade e era natural de Figueiredo.
AMARES -
«Dinamizar, modernizar e unir o clube para atrair mais jovens»
A Galeria de Artes e Ofícios, em Ferreiros, acolheu, esta noite, a cerimónia de tomada de posse dos novos órgãos sociais do FC Amares, eleitos no passado dia 27 de Abril. O novo Presidente, Olivier Silva, defendeu que é preciso «dinamizar, modernizar e unir o clube para atrair mais jovens».
ÚLTIMA HORA (Bico-Amares):
Empresário de Amares morre em acidente na EN 205-3
Um despiste fatal. Um cidadão amarense, residente em Figueiredo, proprietário de uma empresa de transportes não sobreviveu aos ferimentos graves provocados por um acidente rodoviário, ao início da noite, na EN 205-3, em Bico, na estrada que liga Rendufe a Caldelas.
REGIÃO -
Finalistas da EPATV do curso de Restaurante/Bar e Cozinha/Pastelaria apresentaram PAP’s esta semana
Os alunos finalistas dos Cursos Técnicos de Restaurante/Bar e Cozinha/Pastelaria apresentaram, de quarta-feira até hoje (8 a 10 de Maio), as suas Provas de Aptidão Profissional (PAP).
TERRAS DE BOURO –
João de Deus Martins Dias apresenta obra sobre Santa Isabel do Monte
“Caldo de Letras” é o título da obra literária que João de Deus Martins Dias, natural de Rebordochão, Santa Isabel do Monte, e emigrante no Brasil, escreveu para apresentar de uma forma peculiar e sentida as «maravilhas que Santa Isabel do Monte possui», nas próprias palavras do autor.
Plano de Contingência Específico Saúde Sazonal 2019 – módulo Verão 1 de Maio a 30 de Setembro
Desde o inicio do seculo XX, a temperatura media da atmosfera à superfície aumentou aproximadamente 0,8°C à escala mundial, enquanto na Europa atingiu os 0,95°C (EEA, 2008).
Segundo um estudo da Agencia Europeia do Ambiente (2015), a Europa esta a aquecer mais rapidamente do que a media global, criando condições propicias para que a região Mediterrânica se torne mais seca e o Norte mais húmido. Decorrente da sua localização geográfica, Portugal é um dos países europeus mais vulneráveis às alterações climáticas e aos fenómenos climáticos externos.
Para minimizar os efeitos negativos dos períodos de calor intenso na saúde da população, desde 2004 que a Direção Geral de Saúde, promove a implementação de Planos de Contingência.
O Plano de Contingência Especifico Saúde Sazonal (PCESS) 2019 – Módulo Verão, para o ACeS Cávado II – Gerês/Cabreira pretende ser um instrumento estratégico, reforçando a intervenção dos serviços de saúde, através das Autoridades de Saúde e em estreita articulação com as autarquias, proteção civil, segurança social, instituições particulares de apoio social e saúde e outros parceiros locais capazes de contribuir para o bem-estar dos cidadãos.
O PCESS 2019 – Módulo Verão tem como objetivo:
- Prevenir e minimizar os efeitos negativos dos períodos de calor intenso na saúde da população em geral e dos grupos de vulneráveis em particular, através de uma eficaz avaliação de risco e do desenvolvimento de respostas apropriadas;
- Minimizar a ocorrência de outros acontecimentos, com impacto na saúde cuja frequência pode aumentar no verão, como afogamentos, acidentes, toxinfeções alimentares e, doenças transmitidas por vetores (mosquitos e carraças);
- Promover a avaliação, gestão e comunicação do risco.
A Organização Mundial da Saúde define “onda de calor” como um aquecimento do ar, um período que se caracteriza por temperaturas anormalmente elevadas ou uma invasão de ar muito quente: temperaturas máximas muito elevadas para a época do ano, persistentes e com temperaturas mínimas elevadas.
A exposição ao calor intenso, em especial durante vários dias consecutivos, pode obrigar a cuidados médicos de emergência, decorrentes de diversas perturbações no organismo, designadamente: golpes de calor, esgotamento devido ao calor; caibras; aumento da sobrecarga cardiovascular; agravamento de doenças cronicas, lesões da pele (erupção, eritema, queimaduras solares), problemas psicossomáticos, problemas psicológicos (incomodo, mal-estar, irritabilidade). Situações estas, que se não forem devidamente acauteladas e/ou tratadas podem provocar danos irreversíveis na saúde, ou inclusive levar à morte.
São mais vulneráveis ao calor: idosos, crianças nos primeiros anos de vida, grávidas, doentes crónicos (cardiovasculares, respiratórias, renais, diabetes e alcoolismo), sem abrigo, trabalhadores de exterior, desportistas, obesos, acamados/dependentes e pessoas com problemas de saúde mental.
Além dos meios e recursos disponibilizados pelas entidades competentes, cada cidadão deve cumprir as orientações emanadas por estas entidades, quando são emitidos alertas sobre onda de calor. Socialmente, também é da responsabilidade de cada cidadão, sinalizar para as entidades intervenientes no PCESS, pessoas vulneráveis ao calor (grupo de risco), em especial, pessoas dependentes em 1º ou 2º Grau que vivem sozinhas, e/ ou que não possuem condições de habitabilidade que garantam proteção, em caso de onda de calor.
Os meios de comunicação social colaboram na divulgação de informação sobre os procedimentos a adotar em caso de onda de calor e na emissão do Nível de Risco 2 ou Nível de Risco 3, assim como das alterações subsequentes destes dois níveis. Esteja atento a esta informação.
Em caso de necessidade, foram identificados diversos locais de abrigo nos vários concelhos que integram o ACeS Geres/ Cabreira, para serem utilizados durante uma onda de calor, sob a coordenação da Proteção Civil e Delegado de Saúde Coordenador da Unidade de Saúde Pública.
Mantenha-se atento aos avisos das Autoridades de Saúde e da Autoridade Nacional de Proteção Civil.
Em caso de necessidade:
- Priorize o contacto do SNS 24 – 808 24 24 24
Para mais informações, queira consultar
http://www.dgs.pt -“Saúde Sazonal: Verão e Saúde” e “Saúde de A a Z”
http://www.alimentacaosaudavel.dgs.pt/
http://www.apsi.org.pt -“Segurança Infantil”
http://www.prociv.pt/ “Educação e Cidadania; Riscos e Vulnerabilidades”
http://www.asae.pt/ -“Riscos alimentares”
http://www.inem.pt/ -“INEM Kids”