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LEGISLATIVAS (Braga): -
Fernanda Araújo (Amares) no 17º Filipe Pires (Terras de Bouro) suplente na lista distrital

Fernanda Araújo, que foi candidata do PS à junta de Lago nas últimas autárquicas, foi o nome indicado pela concelhia socialista de Amares para o 17º lugar da lista distrital de Braga do PS às legislativas de Outubro próximo. O terrabourense Filipe Pires é o primeiro suplente da lista aprovada na última noite pela Federação Distrital. A lista será liderada por uma figura a indicar pela nacional, que também indicará o segundo nome.

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REGIÃO - -
Esposende evoca centenário de Sophia de Mello Breyner Andresen

No ano em que se assinala o centenário do nascimento de Sophia de Mello Breyner Andresen (1919-2004), o Município de Esposende vai realizar um programa comemorativo, como forma de marcar a efeméride e homenagear a escritora e a sua obra, que tem na poesia o seu centro. A exposição pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das 9h30 às 17h30. A entrada é gratuita.

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GERÊS (Terras de Bouro): -
Nova ETAR de Terras de Bouro «vai levar pouco tempo a decidir», garante o Ministro do Ambiente

A localização da nova ETAR de Terras de Bouro «vai levar pouco tempo a decidir» e os trabalhos de construção devem começar «logo após». A garantia foi dada pelo Ministro do Ministro do Ambiente e da Transição Energética, João Pedro Matos Fernandes, esta tarde, de visita ao concelho, onde presidiu à apresentação do balanço do  Plano-Piloto do Parque Nacional da Peneda-Gerês. O desafio foi lançado pelo edil local, Manuel Tibo, que relembrou a «o problema gravíssimo». Chamou ainda a «atenção» para a falta de «força na rede» para abastecimento de água às populações, a «falta de segurança» nos miradouros e cascatas e a «urgência» na revisão do Plano de Ordenamento da Albufeira da Caniçada.

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OPINIÃO - -
Um pai não manda um familiar resolver o problema com o seu filho

A abertura da escola à família e à comunidade é há muito tempo considerada fundamental pelos bons educadores e confirmada por recentes estudos sobre índices de qualidade da educação mas pressupõe convivência, reconhecimento mútuo, diálogo.

Apesar de inúmeros esforços e conquistas que vêm sendo feitas, a realidade é que estamos, ainda, longe do desejado, ficando, muitas vezes, apenas nos discursos e nas intenções, como visão romântica do assunto, trazendo quase sempre, experiências pontuais e descontínuas.

Imaginemos que um pai tem um problema com o seu filho. Não seria de todo compreensível que pusesse nas mãos de um amigo, de um tio ou de um irmão a resolução desse mesmo problema. Existir intervenção externa para orientar, aconselhar pode fazer sentido mas a decisão do caminho a seguir tem que ser sempre do pai.

Com a escola, o processo tem que ser igual. A estrutura escolar não pode resolver problemas delegando em entidades externas ou simplesmente riscar, adiar ou tentar passar pelos pingos da chuva na esperança que tudo se resolve. Não é por varrer o pó para debaixo do tapete que ele deixa de existir.

Mais grave seria, se a escola criasse um ‘muro’ à volta dela, impedindo que a comunidade e as instâncias públicas e políticas ‘entrassem’ no seu recinto. A história demonstra que o quero, posso e mando acaba por não dar bom resultado.

A escola é um espaço concreto da expressão do público porque atende a diferentes segmentos sociais. Para ela, dirigem-se todos os dias milhares e milhares de crianças, adolescentes e jovens, durante anos seguidos das suas vidas.

Ao defender a abertura da escola para a família e a comunidade, não se pretende sobrecarregá-la com mais uma responsabilidade social mas sim convocar utilizadores e instituições públicas, do território onde está inserida, a partilharem o seu projeto, na sua elaboração, no seu acompanhamento e na sua avaliação do processo pedagógico.

A aproximação da família e da comunidade com a escola, incluindo as instituições do poder público local e as entidades não-governamentais, é primordial para que a rede de proteção e garantia dos direitos da criança e do adolescente seja salvaguardada, de maneira a incluir todos, não permitindo nenhum tipo de exclusão.

Quando a escola dialoga com outros espaços de educação, procurando parcerias que têm os mesmos propósitos educacionais, sem intenção de substituir o poder público, começa a voar e a encontrar o seu caminho diferenciador, autêntico logo reconhecido.

Fortalecer a integração da escola com o território no qual está inserida, visando uma maior participação das famílias e dos representantes da comunidade local na construção e execução do seu Projeto Pedagógico. Este deve ser o objetivo das estratégias de articulação das escolas com os famílias dos estudantes e parceiros da comunidade.