A Câmara de Braga aprovou, em reunião do executivo, a atribuição de bolsas sociais a estudantes com aproveitamento escolar de mérito, de forma “a garantir o desenvolvimento territorial e a equidade social, a igualdade de oportunidades e o fomento de competências pessoais e profissionais”.
Dia: 6 de Junho, 2020
AMBIENTE
Maio foi o mês mais quente já registado no Planeta
O mês de Maio foi o mais quente registado em relação ao mesmo período nos anos anteriores no planeta, segundo o serviço europeu de mudanças climáticas Copernicus, que registou temperaturas muito acima do normal, especialmente no Ártico.
TERRAS DE BOURO
Trânsito continua condicionado na Vila do Gerês
A Câmara de Terras de Bouro comunicou, esta sexta-feira, a prorrogação dos condicionamentos de trânsito e proibição de estacionamento, nalgumas ruas da Vila do Gerês, nos dias 8 e 9 de Junho, devido à realização de obras integradas no projecto de requalificação Raia Termal.
SAÚDE
Portugal com mais 9 mortes, 382 infectados e 281 recuperados de COVID-19 nas últimas 24h
Portugal registou mais 9 vítimas mortais e 382 infectados nas últimas 24 horas, revelou este sábado a Direcção-Geral da Saúde. Em Amares e Terras de Bouro não houve alterações, mantendo-se os mesmos 78 confirmados no primeiro caso e 10 no segundo.
EDIÇÃO IMPRESSA
Câmara de Amares aprova Relatório e Contas com os votos contra da oposição
A Câmara de Amares aprovou, com os votos contra dos dois Vereadores da oposição, o Relatório e Contas referente ao ano de 2019. Para o Presidente da autarquia, Manuel Moreira, os documentos «demonstram responsabilidade e saúde financeira» do Município, que fechou o ano passado com taxas de execução acima dos 83%.
OPINIÃO
Liberalismo económico: terra fértil para o COVID
O liberalismo na forma clássica, “viajou” desde o liberalismo social dos EUA de Franklin Roosevelt – fundamentando o New Deal, programa de retoma económica -, até ao liberalismo económico na forma de um conceito definido por “laissez-faire”, vivido na Europa e no ocidente. São definições que hoje dão lugar a uma derivação, que em Portugal, por exemplo, é muitas vezes intitulada de neoliberalismo, claramente associado a uma Direita política liberal.
Este é um conceito que defende a governação baseada numa liberdade dos mercados e numa economia competitiva, que vive em contraponto com a Esquerda, que continua – com mais ou menos conservadorismo – a defender a proteção social, o serviço público e a equidade no acesso a bens e serviços.
É no rescaldo desta introdução de conceito que, no âmbito do COVID-19, permito-me considerar que se equivocaram, ao abrigo da sua própria orientação liberalista, governantes como Trump, nos EUA, Bolsonaro, no Brasil, ou mesmo Boris Johnson, no Reino Unido. Até na pragmática Suécia, Stefan Löfven – que se debate há anos contra uma poderosa e ágil oposição de Direita – tem dificuldade em fazer marcha-atrás numa política de livre circulação, que levou a taxas de contágio que envergonham os vizinhos da Escandinávia.
Esta pode ser vista como uma abordagem especulativa, mas na verdade, países que têm vivido no espectro do populismo, com Governos liberais e mercantilistas têm sofrido efeitos mais nefastos da crise pandémica do COVID-19.
Basta olhar para os números cruéis da taxa de mortalidade pelo novo coronavírus, para se constatar que países que privilegiaram a manutenção de uma economia competitiva, recorrendo de uma taxa de imunizados por contágio, em claro menosprezo pela capacidade do vírus provocar danos e ceifar vidas humanas, por norma acabaram por ser vítimas de um duro golpe.
Por outro lado,
Hoje por hoje, acredito que é necessária uma enorme coragem, uma grande capacidade de decisão e, acima de tudo, uma confiança inabalável, para se ser governante de uma nação.
António Costa e os líderes do mundo têm vivido entre uma espada e uma parede. Os seus dias oscilam entre tornar as sociedades mais isoladas, sob o fantasma de viver a tragédia do “cavalo do inglês”, ou deixar que os mercados mantenham a chama acesa, sob o pesadelo de abrir sucessivas e horrorosas valas comuns.
Na Europa, velho continente que após a segunda grande guerra tem vindo a aceitar militar a paz e a solidariedade, países houve que hesitaram ou teimaram e sofreram com isso.
Onde a aposta recaiu na luta contra o inimigo invisível, tentando evitar a sua propagação galopante, sofreram as empresas e uma economia que estava a respirar ares saudáveis até aqui.
Foram-se os anéis, mas que fiquem os dedos!
Passada a tempestade, sob a mesma orientação solidária, levantem-se as pedras e reergam-se a civilização e as suas dinâmicas socioeconómicas.
PAÍS
Problemas informáticos atrasam divulgação do boletim diário da covid-19
Problemas informáticos impedem a revelações de dados diários, segundo a ministra da Saúde Marta Temido. O boletim sairá ainda nesta tarde de sábado, altura em que as autoridades de Saúde voltam a estar disponíveis para perguntas sobre os dados.
AMARES
Sócios dos Bombeiros de Amares discutem contas no dia 18 de Junho
A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Amares reúne em Assembleia-Geral no próximo dia 18 de Junho, pelas 21h00, no Salão Polivalente do quartel.
SAÚDE
Hospital de Braga humaniza de forma virtual contacto entre doentes e familiares
O início da pandemia causada pelo vírus SARS-COV-2 evou o Hospital de Braga a apostar no «reforço da humanização dos cuidados de saúde, procurando, por um lado, fortalecer a proximidade na relação assistencial entre os doentes e os profissionais, e, por outro lado, amenizar, ainda que de forma virtual, a distância entre os doentes e os seus familiares».
OPINIÃO
Detesto política! Mas, é necessária mais intervenção do cidadão
Detesto política, é frequente ouvir diversas vezes quando colocamos à população opinião sobre política à generalidade da população.
O termo política tem origem grega e significa aquilo que é publico, da sociedade. Hoje em dia política têm um vasto juízo, largamente entendido na sociedade como uma atividade associada ao governo, as autarquias, as instituições, ou seja, tudo o que é do Estado. Esta definição não engloba toda a amplitude da palavra política, o que induz a construir um pensamento falacioso. Esse engano, leva a acreditar que a política é controlada por uma elite, que fica no poder durante anos e não tem interesse ou preocupação com o bem-estar da população.
Na verdade, a política é uma atividade humana que tem origem a sintonia das pessoas com a sociedade. É uma ciência de relacionar os seres humanos para alcançar determinado fim. Onde existirem pelo menos duas pessoas, a política estará sempre presente. Todo o tempo da nossa vida usamos a política, em casa, no emprego, na relação, nas igrejas ou com os nossos vizinhos. Quando nos relacionamos, conversamos, discutimos ideias, estamos a fazer política.
Quem não se interessa por política, continua a deixar que dominem o nosso bem-estar, mantendo tudo igual como está, sem rumo.
É verdade que grande maioria dos jovens já nasceram em democracia e não sentem nenhuma preocupação em relação à mesma e a maior parte dos partidos estruturais do sistema está resumido a um processo de profissionalismo político. Enquanto os mais velhos, por força de hábito vão votar, os mais novos não estão para isso. Os jovens sentem que o seu voto não faz diferença. Não sentem que vão escolher alguém que vai ser fiel às suas promessas, que lhes vai prestar contas.
Os partidos radicais têm uma tendência a maior mobilização de juventude, sejam de extrema-direita, ecologistas ou verdes. Ambos os partidos dos extremos constituem um perigo para a sociedade, se vivêssemos no século passado e se chegassem ao poder acabaram por impor, o fim da democracia e da liberdade de expressão. Na extrema-esquerda têm como princípios políticos a estatização da economia e da propriedade, a rejeição da iniciativa privada, do lucro e da liberdade individual. Resumindo, querem sempre mais funcionários públicos, mais serviços públicos, mais empresas publicas, mais Estado. Estado por todo o lado, como em Cuba, onde até o pessoal dos hotéis são funcionários públicos, e contra o capital. A extrema-direita, designado como populismo nacionalista, utiliza a bandeira da luta contra a corrupção, bem como a perceção das desigualdades e da injustiça, para fabricar um mundo de inimigos, através do racismo e da xenofobia.
É fundamental conhecer a História e usar a Filosofia como instrumento de pensamento para analisar a realidade atual, debater, clarificar, caracterizar, definir e agir coletivamente e individualmente em conformidade.
É essencial que os cidadãos, independentemente da filiação ou ideologia partidária, façam participação nas assembleias de freguesia, nas assembleias municipais para que possam reivindicar de forma inovadora e atrair para si todos aqueles que se revêm nas sua ideias, pois na democracia cada vez mais, e assim é que deve ser, o poder não pode ser da maioria, mas sim deve estar distribuído de forma a que tudo aquilo que é feito seja em consenso.
Sempre fui defensor da liberdade e procurando ser solidário com os mais necessitados. Ingressei há cerca de ano e meio, no partido Aliança, ainda sem qualquer representação legislativa e autárquica. Existe enormes dificuldades para cativar os interesses de diversas classes, grupos e meios sociais. Não pretendo ganhar protagonismo nem tão pouco cargos. Somente apelo aos cidadãos que façam cidadania com ética e responsabilidade.
Não se escondam, isso não leva a nenhum lugar.