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OPINIÃO -
Trilogia (petróleo, agricultura e farmácia) viciada

Somos dependentes do petróleo. E desta forma grandes empresas petrolíferas obtêm lucros impressionante, elas possuem enormes recursos para manipular toda e qualquer forma de energia alternativa, controlam as reservas petrolíferas mundiais e mantém o elevado valor do “ouro negro” nos mercados financeiros. Impedem tudo que coloque em perigo o monopólio.

Quem esta por trás destas grandes empresas petrolíferas?

Tudo começou em 1870, quando John Davison Rockefeller e seu irmão William Rockefeller fundam a Standard Oil, tornando-se uma das famílias mais ricas e influentes dos EUA. Desde então, a Standard Oil deu origem à gigantesca indústria petrolífera e, que sobrevivem até hoje, a Exxon, a Chevron, a Mobil e BP. Foram também os primeiros responsáveis pela mudança global da agricultura em larga escala. Em 1960, surge a “revolução verde”, com intuito de ser benéfica para todos. Baseada em enormes quantidades de fertilizantes, herbicidas e pesticidas produzidos à base do petróleo, para a plantação de enormes áreas com solo fértil. Originou novos e elevados lucros para a indústria petrolífera. 

Mas, nunca cumpriram as promessas de terminar com a fome e promover a saúde. A revolução verde, no início, aumentou a produtividade, porque todo solo cultivável podia ser utilizado para produção. Podemos agora determinar que grande parte das propriedades particulares e familiares estão a desaparecer, a biodiversidade está a ser destruída por químicos que contaminam o solo e as águas, colocando um risco à saúde de todos. Em 2010, 1 em cada 7 pessoas no mundo não tinha alimento suficiente. 

Foram introduzidos 3 instrumentos para consolidar a cadeia alimentar. O primeiro, utilizar a engenharia genética como medida de controlo. O segundo, patentear as sementes originadas pela genética e declarar as sementes naturais como um crime. O terceiro, implementar tratados do livre comércio que deixaria as pessoas comuns e agricultores sem a sua liberdade, para escolher semente natural. 

Quem controla a produção de alimentos, controla as pessoas. Quem controla a produção energética, controla nações inteiras. Quem controla o dinheiro, pode controlar o mundo.

Energia e alimentação, são duas áreas fundamentais para a sobrevivência, conseguimos verificar que a mesma elite controla tudo, que mais podem influenciar?

De novo os Rockefeller, que criaram a Associação Nacional de Educação, com a ajuda da fundação Carnegie e depois com a fundação Ford. Tal como a educação, a saúde é outra área dominada pelas grandes instituições financeiras. A Associação Médica Americana (AMA), é em grande parte financiada pelos Rockefeller, que utilizam fundos para influenciar algumas decisões e investigações. De alguma forma, o estudo da medicina é financiado pelas grandes indústrias farmacêuticas. 

Porque não aparecem curas para as doenças?

Nos anos de 1920, Dr. Royal Rife, inventou um dos microcopio mais avançado do seu tempo, desenvolveu também uma nova técnica, que aparentemente destruía células cancerígenos. Em 1934, juntamente com a Universidade do Sul da Califórnia foram efetuados testes clínicos em 16 doentes com cancro terminal ao fim de 3 meses, todos foram curados. Pouco tempo depois, o laboratório de Rife, sofreu um incêndio e os arquivos perderam-se. Rife foi suspenso e o seu trabalho esquecido. Rene Caisse, Harry Hauksy e Max Gerson são outros nomes na área da medicina que descobriram outros métodos de cura que funcionavam. Se investigarmos sobre isso, alguém tenta fazê-los passar por completos charlatães. 

Teremos cura para o Covid-19 ou fomos enganados?

OPINIÃO -
Os talentos do futuro…

Vivemos num tempo de novos desafios, novas realidades e também novas oportunidades para o trabalho do futuro, neste sentido, assistimos a uma confluência cada vez maior entre o digital e o físico ou por outras palavras “onelife”, como podemos verificar através de sistemas como: a inteligência artificial, machine learning, realidade virtual e aumentada, blockchain, entre muitos outros, e por outro lado, a necessidade de uma adaptação do colaborador a uma exigente realidade, através de aspetos como: co-criação crowdsourcing, inteligência emocional, adaptabilidade, flexibilidade, criatividade, empatia, resiliência e melhoria contínua, entre outros…

A Inteligência artificial segundo Murphy, K. (2012) é “o conjunto de métodos capazes de detectar padrões automaticamente num conjunto de dados e usá-los para fazer previsões sobre dados futuros, ou para tomar outro tipo de decisões num ambiente de incerteza”.

Nas palavras de Bengio, Y. e outros (2015) “Machine learning são no aspecto mais básico, um sistema de probabilidades que permite que modelos computacionais, que estão compostos por múltiplas camadas de processamento, aprendam sobre dados com múltiplos níveis de abstração.”

A realidade virtual consiste genericamente, numa experiência imersiva, inserindo o utilizador num ambiente diferente do que o rodeia, proporcionando uma nova experiência. Já a realidade aumentada mantém-se no mundo real, mas introduz objetos virtuais, com os quais o utilizador, pode interagir, tendo o propósito melhorar a conectividade com o mundo real.

O blockchain tem como essência, a estruturação de dados, registando forma encriptada todas as operações realizadas e previamente validadas por uma rede de interligações independentes através de um algoritmo consensual entre os seus membros.

Os benefícios da co-criação são fundamentalmente, métodos de resolução de problemas, incorporando maior estratégia, criatividade e colaboração em co-autoria e co-responsabilização, promovendo um maior envolvimento dos colaboradores e a inovação.

O crowdsourcing consiste sinteticamente, num modelo coletivo de colaboração com o propósito de agregar os vários talentos, procurando uma solução relevante para um problema, promovendo a criatividade e inovação.

A inteligência emocional constitui um verdadeiro fator de diferenciação nas organizações, na mediada em que os colaboradores devem encontrar um equilíbrio emocional individualmente e o seu alinhamento com a cultura organizacional e vice-versa.

A adaptabilidade e flexibilidade são necessidades constantes, pois os colaboradores precisam de encontrar soluções adaptadas às novas necessidades de satisfação de todos stakeholders, na procura constante e inovadora de produtos e serviços mais atuais e amigos do ambiente.

A empatia, resiliência e melhoria contínua, são também fundamentais para comunicar com sentido e significado, ultrapassando os obstáculos e as dificuldades sem nunca desistir, bem como, contribuir sistematicamente, para que o dia de amanhã seja melhor que o de hoje.

OPINIÃO -
É bom viver em Amares?

A resposta para mim é, SIM. 

Ainda é bom usufruir da nossa terra, que tem gente boa, paisagens e lugares maravilhosos e fatores múltiplos, que fazem valer a pena desfrutar destas terras de entre Homem e Cávado.

No entanto, nos últimos tempos temos percebido que temos perdido anos de desenvolvimento que estão a colocar Amares na cauda dos concelhos da região. 

Não vale a pena esconder: Viver em Amares significa não ter garantido um conjunto de recursos – muitos deles básicos – que a esmagadora maioria dos concelhos da região tem como adquiridos.

Três linhas de reflexão simples que merecem uma atenção dos responsáveis políticos e dos Amarenses em geral.

Primeiro, os Amarenses ganham pouco. Soubemos recentemente num estudo sobre o rendimento dos portugueses que o concelho de Amares está no 213º lugar dos Municípios portugueses, no que diz respeito a rendimentos líquidos. Em média, cada Amarense com emprego recebe 564€/mês limpos (7.897€/ano). Amares tem uma taxa de desemprego mais alta que a média nacional e da região e uma alta percentagem de emprego precário. Não temos uma economia próspera e um concelho competitivo e empregador. Não há no nosso território um planeamento que facilite a laboração e o sucesso das nossas empresas, que promova a criação de novo emprego e que atraia investimento para o concelho.

Em segundo lugar estamos longe de ter satisfeitas necessidades básicas. Se no saneamento vamos agora chegar a taxas de cobertura pelo menos aceitáveis, a verdade é que num concelho banhado por dois fartos e abundantes rios continua a faltar água nas torneiras sempre que chegamos ao verão. A rede de abastecimento que temos conta 30 anos! Inaceitável um facto que só resulta da inabilidade e irresponsabilidade política de quem gere os investimentos do Município.

Por último, num concelho que se diz de atração turística e onde se anuncia taxas de ocupação esgotadas – como se um copo cheio significasse o mesmo que meia garrafa – continuamos a desprezar as condições mínimas de atratividade, com estradas municipais esburacadas, jardins e espaços verdes públicos abandonados e, pior de tudo – um serviço de recolha de lixo insuficiente que tem sido alvo de permanente desinvestimento de há uns anos a esta parte.

Pelo meio, os responsáveis sacodem a água do capote, acusando os Amarenses de falta de civismo, gastos de água desmesurados, colocação de lixo fora dos (cheios) contentores, quando todos sabemos que quando os recursos faltam é mais fácil apontar o dedo que encontrar soluções.

Continua a ser muito bom viver em Amares. Temos um potencial imenso a explorar, que só está ensombrado por uma gestão que fecha os olhos ao essencial: a qualidade de vida dos Amarenses.

Quando se perceber que Amares tem que desinvestir nos eventos, para planear mais e apostar na qualidade de vida na nossa terra (e não porque um vírus assim o forçou), viveremos definitivamente num pequeno, mas fantástico concelho.

Talvez trabalhemos mais nele e não nos concelhos vizinhos. Talvez tenhamos tudo o que precisamos nele. Talvez vivamos muito mais nele.

Desejo-lhe umas boas férias!