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AMARES -
“Crescer em Cidadania” reúne desenhos e textos de alunos do Agrupamento de Escolas de Amares

Os direitos humanos, a segurança rodoviária, a igualdade de género, a saúde e a sustentabilidade do planeta são alguns dos temas abordados no livro “Crescer em Cidadania”, composto por textos dos alunos do 1º ciclo do Agrupamento e ilustrado com desenhos das crianças do pré-escolar do Agrupamento de Escolas de Amares. A obra, editada pelo Município de Amares e coordenada pelo departamento do pré-escolar e do 1º ciclo, foi distribuída por todos os alunos dos centros escolares do Agrupamento no passado dia 1 de Junho, data em que se assinalou o Dia da Criança.

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OPINIÃO -
Dia Mundial da (saúde da) Criança… todos os dias!

O mês de junho abre com chave de ouro, comemorando-se no seu primeiro dia, o Dia Mundial da Criança! Este dia foi estabelecido oficialmente em 1950, na sequência do Congresso da Federação Democrática Internacional das Mulheres, realizado em 1949, em Paris.

À semelhança de vários países, também para Portugal o Dia da Criança representa uma efeméride importantíssima, cumprindo o objetivo de sensibilizar toda a comunidade para os direitos das crianças e para a necessidade de promover uma melhoria das suas condições de vida, tendo em vista o seu pleno desenvolvimento.

Dada a semelhança no seu propósito, o dia 1 de junho é muitas vezes confundido com o dia 20 de novembro, considerado pela Organização das Nações Unidas (ONU) como o Dia Universal da Criança, porque nele se celebram dois marcos importantes: a aprovação da Declaração dos Direitos da Criança, a 20 de novembro de 1959 e a adoção da Convenção dos Direitos da Criança, pela Assembleia Geral da ONU, em 1989 (que Portugal viria a ratificar a 21 de setembro de 1990).

Não existe uniformização de data para a celebração dos direitos das crianças (para uns, o primeiro de junho, para outros, o 20 de novembro), contudo, o seu objetivo será sempre o mais nobre: promover os direitos e o bem-estar de todas as crianças, onde quer que estejam. Eu diria que qualquer data que coloque os Direitos da Criança na ordem do dia e nos relembre a importância de assumir uma responsabilidade individual, comunitária e institucional pela defesa e proteção das crianças é válida.

O Direito à Saúde é um Direito Fundamental, consagrado em várias convenções internacionais e na Constituição da República Portuguesa. A minha experiência enquanto Enfermeiro permite-me afirmar orgulhosamente o quanto os Direitos da Criança são matéria de exercício quotidiano no Serviço Nacional de Saúde e nos cuidados de saúde primários, em particular. A saúde infanto-juvenil é um dos eixos prioritários da ação nos centros de saúde, desde o planeamento familiar, à consulta da grávida, preparação para o parto e recuperação pós-parto, apoio á amamentação e aleitamento, vacinação, saúde escolar, equipas de intervenção precoce, são inúmeros os atos e intervenções de saúde junto das crianças e jovens e suas famílias. Para além desta missão de prevenção da doença e promoção da saúde infanto-juvenil, existem no SNS programas e equipas nos hospitais e centros de saúde especialmente vocacionadas para as matérias da promoção e proteção das crianças e jovens (os Núcleos de Apoio a Crianças e Jovens em Risco nos cuidados de saúde primários e os Núcleos Hospitalares de Apoio a Crianças e Jovens em Risco), ao mesmo tempo que o Ministério da Saúde se faz representar em permanência nas Comissões de Proteção de Crianças e Jovens.

É uma preocupação e um compromisso diário de todos e cada um de nós, profissionais de saúde, não apenas no primeiro de junho ou no vigésimo de novembro, mas todos os dias! Termino com as sábias palavras de Pessoa: “Grande é a poesia, a bondade e as danças… Mas o melhor do mundo são as crianças”! Um bem-haja a todas as Crianças do Mundo!

OPINIÃO -
“Segundos Salvam Vidas – Higienize as Suas Mãos” 

É este o slogan da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a comemoração do Dia Mundial da Higiene das Mãos, a 5 de maio de 2021, com o objetivo de melhorar as boas práticas nos cuidados de saúde das populações.

No contexto de pandemia como aquele que se vive atualmente, a higiene das mãos tem um papel especialmente relevante. A correta e frequente higienização das mãos, em ambiente social e profissional, através de lavagem com água e sabão ou fricção com solução antisséptica de base alcoólica, é uma das medidas basilares para a mitigação da pandemia de COVID-19.

O vírus SARS-CoV-2 transmite-se principalmente por meio de gotículas e transmissão de contacto. Os meios de transmissão dão-se através do contacto direto com pessoas infetadas e / ou objetos ou superfícies contaminados. Assim, as mãos podem espalhar o vírus a outras superfícies e / ou à boca, nariz ou olhos se depois forem tocados.

Evidências em epidemias anteriores demonstraram que lavar as mãos é altamente eficaz para prevenir quer doenças diarreicas quer doenças respiratórias. Assim, lavar as mãos é considerado uma das medidas importantes para prevenir as infeções na Comunidade. 

O que precisa de saber sobre as melhores práticas de higiene das mãos?

Quando lavar as mãos:

Lavar as mãos deve fazer parte da rotina de todos nós, especialmente:

 Antes de comer ou manusear os alimentos;

 Após ter utilizado a casa de banho;

 Após assoar o nariz, tossir ou espirrar;

 Após tocar em animais ou nos seus dejetos;

 Após manusear resíduos;

 Após mudar fraldas;

Antes e após tocar em pessoas doentes ou feridas;

 Antes e após entrar em locais públicos (lembrar que também estão disponíveis soluções-alcoólicas para as mãos como alternativa).

Que produto utilizar para a higiene das mãos? Durante quanto tempo?

Em geral, a higienização com sabonete líquido remove a macrobiota transitória, tornando as mãos limpas. O sabão comum é eficaz na inativação de vírus envelopados, como o Vírus que provoca a COVID-19 devido à membrana da superfície oleosa que é dissolvida por sabão, matando o vírus (Sickbert-Bennett EE et al, “Am J Infect Control”2005). Além disso, a lavagem das mãos remove os germes por meio mecânico (Diretrizes da OMS sobre Higiene das Mãos em Cuidados de Saúde). 

Porém, a eficácia da higienização simples das mãos, com água e sabonete, depende da técnica e do tempo gasto durante o procedimento que normalmente está estimado entre 40 a 60 segundos.

Se as mãos não estiverem visivelmente sujas utilize uma solução à base de álcool como meio preferencial para uma higienização antissética rotineira das mãos. É a forma mais rápida e eficaz de o fazer.

Os desinfetantes à base de álcool, agora comuns nas nossas casas, são mais práticos: atualmente andamos com frascos no carro, dentro das malas, em qualquer local, para que estejam à mão sempre que seja preciso.

Os produtos para esfregar as mãos à base de álcool devem conter pelo menos 60% álcool, e devem ser certificados seguindo cuidadosamente as orientações do fabricante e da Direção Geral da Saúde. O tempo gasto durante o procedimento que normalmente deve demorar entre 20 a 30 segundos. 

Os desinfetantes à base de álcool são irritantes para as mucosas, por exemplo dos olhos, nariz e boca. Assim, sempre que higienizar as mãos com um desinfetante à base de álcool é necessário que estas fiquem bem secas antes de tocar na cara ou em qualquer outra parte do corpo ou objeto. Para aumentar a eficácia do desinfetante deve aplicá-lo com movimentos de fricção até ter as mãos bem secas. Para minimizar os efeitos de agressão da pele provocados por estes desinfetantes, hidrate as mãos com um creme adequado.

Se tem crianças, não se esqueça:

É fundamental que as crianças saibam os benefícios e a importância da correcta lavagem das mãos. Encorajá-las a lavar as mãos na altura certa vai ajudar a garantir que esta prática se mantenha um hábito ao longo da sua vida.

É preferível que lavem as mãos com água e sabão. Ensine-as e explique-lhes, de forma adequada à sua idade, por que o devem fazer.

Se for necessário higienizar-lhe as mãos com desinfetantes à base de álcool não as deixe sozinhas enquanto o fazem.

Manter as mãos limpas é um dos mais importantes passos com que pudemos contribuir TODOS na promoção da saúde de TODOS!

Seja um agente da Saúde Pública!