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AMARES -
“Aqui é Portugal” dá colorido especial às “Festas D’Amares” ao longo deste domingo

A programação das “Festas D’Amares 2023” segue a todo ritmo e a manhã deste domingo, 11 de Junho, contou com uma novidade bem particular. O programa “Aqui é Portugal”, transmitido pela RTP, esteve em “emissão especial de Santo António” durante a manhã desde a Praça do Comércio, prosseguindo esta tarde, das 15h às 20h.

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BRAGA -
Mais de 400 alunos em palco a tocar cavaquinho na Praça do Município

O projeto “Cavaquinho nas Escolas”, da AMTM – Associação Projetarte, apresenta no dia 18 de junho, às 10h, todos os alunos de todas as Escolas que fizeram a formação musical em cavaquinho. Esta atuação acontecerá na Praça do Município em Braga, sendo dinamizada em parceria com a Câmara Municipal de Braga.

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EDIÇÃO IMPRESSA -
ISAVE quer expandir instalações para dar resposta ao aumento de alunos

O Governo autorizou a abertura de mais 30 vagas por ano para a Licenciatura em fisioterapia ministrada no Instituto Superior de Saúde (ISAVE), em Amares, o que fará com que a instituição ultrapasse os 600 alunos no próximo ano lectivo. A novidade foi anunciada pelo Presidente do ISAVE, Fausto Amaro, durante as comemorações do 21o aniversário do estabelecimento de Ensino Superior, que nasceu na Póvoa de Lanhoso e desde 2015 reabriu em Amares após um período de encerramento.

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OPINIÃO -
Os desafios das redes sociais

Desde sempre que procuramos compreender, persuadir e ser compreendidos, na medida em que precisamos de comunicar, obter informação, partilhar, interagir e participar ativamente na relação com o “outro” na partilha de ideias, obtenção de informação, dados, imagens, na criação de experiências, sendo na atualidade uma “ferramenta” de comunicação eficiente.

Podemos enumerar alguns dos benefícios da sua utilização, como por exemplo, a sua gratuitidade, a obtenção de informação, ideias, pensamentos, histórias, experiências, a conexão, interação, criação de conteúdo, diferenciação, cocriação, comunicação, personalização, partilha de conhecimentos, acompanhamento das tendências, promoção, partilhar e comunicação das ideias individuais e coletivas, entre muitos outros aspetos.

Como principais desafios temos assistido ao facto das redes sociais servirem também para “manipular” os nossos pensamentos e ações, aproveitando as debilidades e vulnerabilidades do ser humano, ao nível do comportamento, da psicologia e neurociência, na medida em que, as redes socias sendo gratuitas, os dados, a informação, a presença online, são uma ferramenta fácil de utilizar.

Em termos práticos verificamos que as pessoas estão cada vez mais “coladas” aos dispositivos digitais, preocupados com o que está a acontecer online, perdendo horas de sono, disponibilizando tempo, vivendo a vida dos outros, esquecendo de si próprios, não sentindo o “aqui e o agora”, na sua vida real quotidiana, dificultando a sua própria concentração, organização e foco na vida real.

Nesta medida, o consumo passivo das redes sociais, a vivência rápida do momento, a hipercomunicação e em que que cada vez mais as pessoas, estando juntas, estão cada vez mais sozinhas, a procura constante pelos gostos, partilhas e a procura da “fama” leva muitas vezes à promoção de perfis falsos, à edição e manipulação de imagens, conteúdos com o objetivo de obter seguidores e na busca de uma maior notoriedade online.

Os mais jovens, que vivendo um persistente apelo à beleza, à estética, através do culto da imagem, procuram projetar digitalmente uma imagem de perfeição, procurando uma personagem perfeita, o corpo perfeito e o reconhecimento ideal deparam-se com problemas de ansiedade, autoestima, depressão, entre outros.

Em síntese, vivemos momentos que merecem reflexão constante, na medida em somos consumidores e utilizadores exigentes ao nível da origem dos produtos, qualidade, do preço, da imagem, dos benefícios para o consumidor e da sustentabilidade ambiental, devemos também ter cuidado na utilização da utilização das redes sociais, na sua verificação e análise, na veracidade, no seu conteúdo, na sua credibilidade, na sua origem, na medida em que nós próprios podemos ser também o “produto” dessas mesmas redes.

REGIÃO -
Vieira do Minho desafia amantes da natureza a descobrir o Bosque da Raposeira

O próximo dia 25 de Junho marca o fim da 1º edição do projexto “A Serra da Cabreira em Família” e para celebrar esta conquista, nada melhor do que uma caminhada por um dos locais mais sagrados e fascinantes da Serra da Cabreira. Para fechar com chave de ouro este programa de caminhadas guiadas, a autarquia de Vieira do Minho optou por um trilho circular de cerca de 6.5 km em pleno coração da Serra da Cabreira. A iniciativa realiza-se no dia 25 de Junho, pelas 10h e terá a duração de aproximadamente 2h30.

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OPINIÃO -
A vinculação

Hélder Araújo Neto

Psicólogo

 

“Porque é que eu sou assim?”

Esta é uma das perguntas que mais me fazem nas consultas. Com este artigo, cujo tema é a vinculação, almejo responder a esta questão ou, pelo menos, a uma parte, porque a pergunta é feita, quase sempre, no contexto das relações.

Todas as teorias da vinculação, ou as mais comummente aceites, dizem que as relações íntimas, na idade adulta, partilham características das relações de vinculação na infância.

A vinculação pode definir-se como a relação, afetiva e cognitiva, que o bebé estabelece com as figuras cuidadoras primárias, permanecendo através do tempo, pois a relação precoce com a figura de vinculação (quase sempre a mãe) é o seu primeiro relacionamento afetivo. Em face deste facto, torna-se definidor de uma espécie de protótipo das relações futuras e, tal como acontece na infância, entre a criança e a figura de vinculação, é igualmente esperado que uma relação amorosa necessite de tempo. Neste sentido, o processo de constituição de uma relação de vinculação, com o parceiro, tende a demorar cerca de dois anos.

Existem quatro estilos de relacionamento amoroso, baseados nos padrões de vinculação, e, com certeza, o caro leitor identificará o seu tipo mais dominante, podendo, desta forma, retirar as ilações que considerar necessárias.

A saber: seguro, inseguro-ambivalente/ansioso, inseguro-evitante e desorganizado.

Indivíduos com um padrão seguro são caracterizados pela valorização das relações íntimas, pela capacidade de manter intimidade sem perda da autonomia pessoal, no qual o amor e a confiança surgem facilmente.

No caso do estilo inseguro ambivalente/ansioso, o indivíduo deseja e procura intimidade, ainda que possam surgir preocupações obsessivas, relativamente à perceção de perda e abandono, contrabalançado com o desejo de posse e fusão com o outro. Caracteriza-se também por um grande envolvimento nas relações íntimas, pela tendência a idealizar o outro, e pela elevada dependência do bem-estar pessoal em função de ser aceite pelo parceiro.

Os indivíduos classificados no padrão inseguro-evitante são caracterizados pela desvalorização dos relacionamentos íntimos, e pela atribuição da ênfase na independência e na autodeterminação. Existe um evitamento das relações íntimas devido ao medo de serem rejeitados, coexistindo um sentimento de insegurança pessoal e desconfiança dos outros.

Por fim, o estilo de vinculação desorganizado tem como principais características a perceção de que o outro tanto pode mostrar-se ameaçador, como frágil, sendo incapaz de providenciar segurança. Predomina um sentimento de desamparo e medo face aos outros.

Convido o leitor a fazer o exercício de imaginar as consequências, quando pessoas com os diversos estilos se relacionam. A boa notícia é que é possível alterar o estilo de vinculação através de um processo terapêutico ou, então, após desenvolver uma relação íntima e autêntica que invalide as expectativas anteriores.