OPINIÃO

OPINIÃO -
Os desafios das redes sociais

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Desde sempre que procuramos compreender, persuadir e ser compreendidos, na medida em que precisamos de comunicar, obter informação, partilhar, interagir e participar ativamente na relação com o “outro” na partilha de ideias, obtenção de informação, dados, imagens, na criação de experiências, sendo na atualidade uma “ferramenta” de comunicação eficiente.

Podemos enumerar alguns dos benefícios da sua utilização, como por exemplo, a sua gratuitidade, a obtenção de informação, ideias, pensamentos, histórias, experiências, a conexão, interação, criação de conteúdo, diferenciação, cocriação, comunicação, personalização, partilha de conhecimentos, acompanhamento das tendências, promoção, partilhar e comunicação das ideias individuais e coletivas, entre muitos outros aspetos.

Como principais desafios temos assistido ao facto das redes sociais servirem também para “manipular” os nossos pensamentos e ações, aproveitando as debilidades e vulnerabilidades do ser humano, ao nível do comportamento, da psicologia e neurociência, na medida em que, as redes socias sendo gratuitas, os dados, a informação, a presença online, são uma ferramenta fácil de utilizar.

Em termos práticos verificamos que as pessoas estão cada vez mais “coladas” aos dispositivos digitais, preocupados com o que está a acontecer online, perdendo horas de sono, disponibilizando tempo, vivendo a vida dos outros, esquecendo de si próprios, não sentindo o “aqui e o agora”, na sua vida real quotidiana, dificultando a sua própria concentração, organização e foco na vida real.

Nesta medida, o consumo passivo das redes sociais, a vivência rápida do momento, a hipercomunicação e em que que cada vez mais as pessoas, estando juntas, estão cada vez mais sozinhas, a procura constante pelos gostos, partilhas e a procura da “fama” leva muitas vezes à promoção de perfis falsos, à edição e manipulação de imagens, conteúdos com o objetivo de obter seguidores e na busca de uma maior notoriedade online.

Os mais jovens, que vivendo um persistente apelo à beleza, à estética, através do culto da imagem, procuram projetar digitalmente uma imagem de perfeição, procurando uma personagem perfeita, o corpo perfeito e o reconhecimento ideal deparam-se com problemas de ansiedade, autoestima, depressão, entre outros.

Em síntese, vivemos momentos que merecem reflexão constante, na medida em somos consumidores e utilizadores exigentes ao nível da origem dos produtos, qualidade, do preço, da imagem, dos benefícios para o consumidor e da sustentabilidade ambiental, devemos também ter cuidado na utilização da utilização das redes sociais, na sua verificação e análise, na veracidade, no seu conteúdo, na sua credibilidade, na sua origem, na medida em que nós próprios podemos ser também o “produto” dessas mesmas redes.

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