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OPINIÃO -
Um grande projeto a concretizar. Ganhamos todos, ganha Amares!

Por Mário Paula

No dia 15 de abril deste mesmo ano, marquei presença na apresentação de um projeto inovador. Se outrora me referia a um sonho, hoje aproximamo-nos, a passos largos, da sua concretização. Trata-se, pois, da Unidade de Cuidados Continuados Integrados.

Pese embora que se pretenda que nasça em Lago, sublinhe-se que este é um projeto não só da freguesia de Lago, não só do nosso concelho de Amares, mas sim de toda uma região.

Numa breve apresentação, cabe-me referir que o mesmo contará com 100 camas dividas por diversas valências: vinte para os cuidados paliativos, vinte para a Unidade de Média duração, vinte para a Unidade de Longa Duração e quarenta para a Unidade de Convalescença. Todas estas variantes tornam este projeto único na zona norte, bem como uma mais-valia para o nosso território.

Com um investimento previsto de 5,5 milhões de euros, financiado por diversas entidades públicas e mecenas, o impacto socioeconómico deste projeto será significativo, sendo exemplo a criação de 120 postos de trabalho diretos. Dada a dimensão desta proposta, é importante que os amarenses – e o próprio executivo – acompanhem toda a realização como prova de se tratar de uma oportunidade para todos.

Premiemos assim, a meritocracia de quem quer mais para o nosso território e de quem quer contribuir para a evolução do nosso concelho. Refiro-me, mais concretamente, aos benfeitores e mecenas lagoenses que há já mais de dois anos contribuem, das mais variadas formas, para a genesis e conceção deste desígnio, o que traduz os valores de resiliência amarenses.

Em suma, deveremos ter sempre presente a complexidade do desafio, mas – se me permitem os nossos leitores – passo a citar: “se não temos coragem, não adianta ter vontade”. Sejamos, pois, lembrados por contribuirmos com coragem para a solidificação deste projeto progressista que, certamente, abrirá portas a muitos outros, algo fundamental no nosso município!

AMARES -
‘Amigos do Cávado e Homem’ juntaram 82 convivas em Lago para jornada de convívio e partilha

O clube informal dos ‘Amigos do Cávado e Homem’ reuniu 82 convivas este sábado, na Ponte do Bico, junto ao rio Cávado, numa jornada de convívio e partilha que já se realiza há três edições. Além do ‘almoço-piquenique-lanche partilhados’ e dos jogos tradicionais, o grupo já projetou o passeio-convívio anual para o próximo dia 30 de Dezembro, à serra da Estrela.

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OPINIÃO -
A relevância do Phygital…

Por Manuel Sousa Pereira

Vivemos num mundo cada vez mais digital, de conexão, nos sites, nas redes sociais, nos blogs, nas plataformas digitais, através dos dispositivos móveis, numa conectividade comunicacional crescente, na procura de informação, conteúdo relevante, na busca da melhor imagem, visibilidade e da notoriedade, através das visualizações, as partilhas e gostos.

Algumas ferramentas utilizadas para compreender as tendências e os próprios consumidores atuais são: “Data Driven” e “Data Analytics” que significa “orientação através dos dados” onde as empresas tomam decisões baseadas na análise e interpretação de dados e através destes desenvolvem planos estratégicos e operacionais capazes de acompanhar as tendências e melhorar o relacionamento com os consumidores.

Nesta constante interação digital, as mensagens, imagens, conteúdos, rapidamente deixam de ser relevantes e atuais, passando a ser apenas mais uma, tendo em conta uma “inundação de mensagens” relativamente às frações de segundo que, a todo o instante, passam no dispositivo móvel, ficando registado como, mais uma visualização, no meio de muitas.

Neste sentido, apesar do conteúdo ter sido visualizado, ou ter mais um gosto ou partilha, pode não ter sido registado, tido em consideração ou relevante para quem o visualiza.  Daí que se o objetivo for alcançar visualizações, então pode estar a ser conseguido, todavia, poderá não causar o resultado pretendido, se por exemplo for vender mais e melhor.

Assim, podemos dizer que a comunicação digital pode ser fantástica, dada a sua rapidez, conectividade, partilha, visualização, interação e impacto visual, mas não pode coexistir sozinha, pois necessita da interação pessoal, sensação, imersão em ambientes físicos, reais, autênticos, pois só desta forma, pode existir envolvimento, emoção e conexão real, fundamental para sustentar comportamentos relevantes pelos consumidores.

Nesta perspetiva, nada substitui uma sensação real, de estar presente, de vivenciar um concerto ao vivo, sentindo a sensação do momento, da adrenalina, do impacto da convivência real, num abraço a alguém, do cheiro das coisas, do prazer de sentir, de saborear, da sensação da experimentação ou utilização.

Assim, toda a dinâmica digital sendo importante, não é tudo, pois nada substitui a convivência, a experiência, a experimentação, através da visão, audição, paladar, olfato e o tato, que permitem a captação, interpretação e assimilação de imagens, sons, sabores, odores, toques, capazes de proporcionar histórias que marcam a nossa história e a história de cada um.