OPINIÃO

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A relevância do Phygital…

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Por Manuel Sousa Pereira

Vivemos num mundo cada vez mais digital, de conexão, nos sites, nas redes sociais, nos blogs, nas plataformas digitais, através dos dispositivos móveis, numa conectividade comunicacional crescente, na procura de informação, conteúdo relevante, na busca da melhor imagem, visibilidade e da notoriedade, através das visualizações, as partilhas e gostos.

Algumas ferramentas utilizadas para compreender as tendências e os próprios consumidores atuais são: “Data Driven” e “Data Analytics” que significa “orientação através dos dados” onde as empresas tomam decisões baseadas na análise e interpretação de dados e através destes desenvolvem planos estratégicos e operacionais capazes de acompanhar as tendências e melhorar o relacionamento com os consumidores.

Nesta constante interação digital, as mensagens, imagens, conteúdos, rapidamente deixam de ser relevantes e atuais, passando a ser apenas mais uma, tendo em conta uma “inundação de mensagens” relativamente às frações de segundo que, a todo o instante, passam no dispositivo móvel, ficando registado como, mais uma visualização, no meio de muitas.

Neste sentido, apesar do conteúdo ter sido visualizado, ou ter mais um gosto ou partilha, pode não ter sido registado, tido em consideração ou relevante para quem o visualiza.  Daí que se o objetivo for alcançar visualizações, então pode estar a ser conseguido, todavia, poderá não causar o resultado pretendido, se por exemplo for vender mais e melhor.

Assim, podemos dizer que a comunicação digital pode ser fantástica, dada a sua rapidez, conectividade, partilha, visualização, interação e impacto visual, mas não pode coexistir sozinha, pois necessita da interação pessoal, sensação, imersão em ambientes físicos, reais, autênticos, pois só desta forma, pode existir envolvimento, emoção e conexão real, fundamental para sustentar comportamentos relevantes pelos consumidores.

Nesta perspetiva, nada substitui uma sensação real, de estar presente, de vivenciar um concerto ao vivo, sentindo a sensação do momento, da adrenalina, do impacto da convivência real, num abraço a alguém, do cheiro das coisas, do prazer de sentir, de saborear, da sensação da experimentação ou utilização.

Assim, toda a dinâmica digital sendo importante, não é tudo, pois nada substitui a convivência, a experiência, a experimentação, através da visão, audição, paladar, olfato e o tato, que permitem a captação, interpretação e assimilação de imagens, sons, sabores, odores, toques, capazes de proporcionar histórias que marcam a nossa história e a história de cada um.

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