A terceira fase das obras de repavimentação dos quarteirões residenciais da Quinta dos Congregados, em Braga, tem início previsto na próxima terça-feira, dia 11 de junho, anunciou a autarquia.
Dia: 9 de Junho, 2024
EVENTOS (Minho)
Ponte de Lima convida para a 32ª Festa do Vinho Verde
A 32ª edição da Festa do Vinho Verde de Ponte de Lima, a decorrer nos dias 14, 15 e 16 de junho, na Expolima, «promete ser a maior e melhor de sempre, com o maior número de produtores de Vinho Verde e de expositores gastronómicos até à data», avança a autarquia limiana.
BRAGA
Alunos da Academia Sénior de Braga apresentaram peça de teatro no Sá de Miranda
Os alunos de teatro da Academia Sénior de Braga atuaram na Escola Secundária Sá de Miranda. “É só um número” foi o título da peça, encenada por Ângela Silva, que abordou temas como a sexualidade, a identidade e a importância da individualidade, especialmente na terceira idade.
SANTO ANTÓNIO
Sete marchas populares vão dar cor à primeira noite das Festas d’Amares
Sete marchas populares vão dar cor à primeira noite das Festas d’Amares, em honra de Santo António, na próxima quarta-feira, dia 12 de junho, a partir das 21h15.
VERÃO (Minho)
Produtores, artesãos e empresas apresentam produtos e serviços na zona ribeirinha de Esposende
Entre junho e setembro, a Zona Ribeirinha de Esposende volta a ser palco para a promoção das potencialidades do concelho, numa ação denominada “Verão à tua mão”.
OPINIÃO
Mindfulness
- Texto de opinião de Hélder Araújo Neto
Psicólogo Clínico
Mindfulness é o termo em inglês, que popularizou o conceito, palavra que pode ser traduzida como “atenção plena”. Assim, mindfulness, conceito popularizado, é a prática meditativa, com origem na filosofia budista, que consiste na concentração completa no presente, e no agora, através da observação dos pensamentos e emoções, do corpo e, até mesmo, do ambiente externo, que convoca uma predisposição de curiosidade e gentileza, sem julgamentos e sem críticas.
Trago este tema porque é uma das ferramentas mais importantes que uso na minha prática clínica. A prática de mindfulness serve um efeito terapêutico, em variadíssimas patologias físicas e psicológicas, como, por exemplo, em pacientes com cancro, dor crónica, fibromialgia, doenças cardiovasculares, insónia, depressão, ansiedade, stress, entre outros, tendo vindo sido demonstrado de uma forma consistente e significativa ao longo de várias décadas de estudos científicos.
Esta prática introduzida na Psicologia no início dos anos 1980, havendo sido utilizada em programas de redução de stress, e, a partir daí, integrada, de forma consistente, nas terapias cognitivo-comportamentais de 3.ª geração, como no caso da terapia de aceitação e compromisso, que uso, maioritariamente, nas minhas consultas.
Quando recomendo a prática diária de mindfulness, a minha intenção procura aumentar a autoconsciência que a pessoa pode ter da sua vivência interior (emoções, pensamentos, sensações), através de observação e aceitação. A aceitação de sentimentos e sensações (que não são sempre o que desejamos) facilita a disposição para agirmos num mundo que não está sob o nosso controlo, mas em que podemos ter efeitos importantes, conquanto com a condição de nos envolvermos ativamente nele, ao invés de vivê-lo no interior da nossa mente.
Desta perspetiva, a pessoa não entra em fusão cognitiva, que é o que vulgarmente se chama estar em fase de “automático”, na qual não questionamos o que pensamos, e seguimos os pensamentos como se fossem ordens, como se fossem a realidade, não os vendo como aquilo que são; só pensamentos, só linguagem.
ara exemplo: uma pessoa que tem um pensamento do tipo «amanhã vou ter uma apresentação importante, mas sei que vou ficar ansioso, não me sentindo preparado para algo que irá correr mal, sendo melhor adiar…» Ora, este conjunto de pensamentos, intrusivos, é alimentado por outros pensamentos, originando a referida fusão cognitiva. Assim, com a prática de mindfulness, pode atingir-se a desfusão, alcançando a perceção de que se está no interior daquele pensamento, passando a observá-lo e a deixá-lo ir, sem o seguir, sem o alimentar, sem o julgar. Neste exemplo, a pessoa em fusão seguiu o pensamento como se este fosse uma verdade, adiando a tal apresentação, desconhecendo se a mesma resultaria ou não.
A desfusão cognitiva, que não segue aquele pensamento, é alcançada com a aceitação do pensamento, observando-o, deixando-o ir, partindo a pessoa para o desenvolvimento da apresentação. Assim, a pessoa torna-se capaz de agir de acordo com os seus valores, de acordo com aquilo que é importante para si, e não sob o controlo dos estados emocionais, ou dos pensamentos que os espoletam.
TEMPO (Vale do Homem)
Dia de nuvens e com probabilidade de chuviscos em algumas zonas pela tarde
Amares e Terras de Bouro despertam com céu nublado, situação que se deve manter ao longo da manhã. Pela tarde, podem surgir uns raios de sol, mas também há uma possibilidade ténue de caírem alguns chuviscos, de acordo com as previsões do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).