A Câmara de Amares e o Instituto Superior de Saúde (ISAVE) garantiram, esta sexta-feira, estar empenhados em revitalizar as Termas de Caldelas, enaltecendo a sua importância para o desenvolvimento da região.
Na abertura de uma sessão sobre o impacto do contexto termal no bem-estar e no turismo de saúde, o presidente da Câmara, Manuel Moreira, disse que as Termas de Caldelas podem ser uma “alavanca” para o crescimento do concelho.
“É nesse sentido que surge a parceria que estamos a criar com o ISAVE, que vai ser um pilar forte para o desenvolvimento deste projecto”, sublinhou o autarca.
Manuel Moreira expressou o desejo de voltar a ver a Avenida Afonso Manuel, no centro de Caldelas, “cheia de gente” como no passado, o que será “fundamental para dinamizar” a hotelaria e a restauração.
“Amares tem de abraçar este projecto”, frisou.
Na mesma linha, Fausto Amaro, da entidade instituidora do ISAVE, garantiu “total empenho” do instituto no “relançamento” das Termas de Caldelas e deixou a ideia de que o complexo deverá funcionar durante todo o ano e não apenas nos meses de Verão.
CONHECIMENTO CIENTÍFICO
Aliar o conhecimento científico trazido da academia com a experiência de quem trabalho no termalismo é um factor-chave para a presidente do ISAVE, Mafalda Duarte, que pretende que as Termas de Caldelas sejam um “centro de referência e de excelência”.
Numa fase inicial, o ISAVE criará um centro de formação, investigação e desenvolvimento no complexo termal de Caldelas, tendo também em vista criar um centro de congressos, num “desafio” de “aproximar a linguagem académica dos contextos práticos”.
“Já no próximo mês de Outubro teremos um encontro na área da fisioterapia aplicada aos contextos termais”, anunciou Mafalda Duarte.
Tal como “O Amarense” tem vindo a noticiar, a época termal deste ano, que decorre até Setembro, é assumida pela Câmara de Amares, mas já com a parceria técnica do ISAVE, que deverá assumir formalmente a concessão do complexo a partir do próximo ano.
