Um empresário luso-francês, Artur Brás, diz ter sido burlado por cinco pessoas em Braga no valor de 1.5 milhões de euros, avança o Jornal de Notícias.
Em tribunal, o indivíduo terá esclarecido, em Tribunal, que entregou aquela verba porque confiou no seu advogado de há 34 anos.
«Garantiu-me que os arguidos eram pessoas honestas e de palavra em quem eu podia confiar. Por isso, passei o cheque de 1.5 milhões e aceitei os títulos de 500 milhões de dólares da Reserva Federal americana, que me deram como garantia, mas que não existem», argumenta o homem, citado pelo JN.
Durante a primeira sessão do julgamento, o advogado em questão, que, neste caso, é arguido, disse não estar envolvido na burla. «Fiz um contrato legal, em que eram dadas as garantias que julguei serem credíveis, nada tendo a ver com o facto de elas terem caído…atuei no quadro das competências de um advogado, mas agora parece que sou um burlão», referiu ao mesmo jornal.
De acordo com o JN, os juízes promulgaram o estatuto de contumaz ao alegado responsável direto pela burla, António Oliveira, que vai ser julgado separadamente.
Está ainda emitido um mandato de detenção, todavia, não foi possível, até ao momento, notificar o arguido, por se encontrar em parte desconhecida.
Já os restantes arguidos, Nóbrega Ferreira de Moura e Nuno Gonçalves, disseram estar inocentes, acrescenta o JN.
