A porta-voz nacional do PAN, Inês de Sousa Real, esteve, esta quarta-feira, na Universidade do Minho onde realizou uma audição aos estudantes, numa visita acompanhada pela Associação Académica da Universidade do Minho, onde estiveram presentes outras organizações académicas.
“Acompanhada pela distrital de Braga, a deputada quis conhecer as dificuldades das e dos estudantes universitários, as propostas para o Ensino Superior e apoiar as e os jovens em início de carreira”, refere o partido.
Segundo o cabeça-de-lista do PAN pelo distrito de Braga, Rafael Pinto, também ele jovem e ex-aluno desta universidade, “é essencial dar voz às e aos jovens e melhorar as suas condições, quer seja no ensino superior ou no início de carreira”.
“Sabemos que os planos de muitas e muitos passam por emigrar, mas queremos garantir que podem ficar não só em Portugal mas que têm também oportunidades de trabalho qualificado no distrito”, sublinhou.
MAIS RESIDÊNCIAS
Para o Ensino Superior, o PAN defende a construção de mais residências universitárias em Braga e Guimarães, “para que as e os estudantes não tenham que competir por quartos com o turismo ou trabalhadores”.
“Ao atribuirmos alojamento para os universitários estamos também a contribuir para reduzir os preços da habitação para todos”, refere o partido.
O PAN defende que esta habitação não pode deixar de garantir que existem condições de acessibilidade às pessoas com deficiência, assim como, considera fundamental um reforço significativo em matéria de recursos humanos e técnicos, nos gabinetes de apoio a todos e todas que têm algum tipo de deficiência.
Para além disso, defende a eliminação progressiva da propina e a conversão, eliminação de taxas e emolumentos e ainda a conversão das bolsas de investigação em contratos de trabalho.
“É ainda importante reduzir os impostos sobre os jovens no início de carreira, e por isso defendemos o alargamento do IRS jovem, mas também a redução e eliminação de taxas na compra de primeira habitação. Para além da criação de um regime de crédito bonificado e aumento dos programas de apoio a habitação jovem”, diz Rafael Pinto.
