A Escola Secundária de Amares está no terceiro lugar dos estabelecimentos escolares do Norte a intervencionar com verbas de um empréstimo, já autorizado pelo Governo, junto do Banco Europeu de Investimento (BEI).
“Das escolas que não foram contempladas [no primeiro aviso], a nossa está em terceiro lugar na CCDR [Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional] do Norte, que terá 50 milhões de euros disponíveis”, disse esta segunda-feira, em reunião de Câmara, o técnico da autarquia responsável pela candidatura.
Segundo João Ferreira, a CCDR-Norte tem estado em contacto com o município, nomeadamente para solicitar documentação.
A intervenção do técnico surgiu depois de o vereador do PS, Pedro Costa, ter pedido um ponto de situação sobre o processo de requalificação da Escola Secundária, questionando igualmente se a Câmara tem prevista alguma intervenção antes do arranque do ano letivo.
“O espaço exterior parece mais uma bouça do que um estabelecimento escolar, está em condições deploráveis e espero que se faça alguma coisa”, apontou.
Na resposta, a vereadora da Educação, Cidália Abreu, disse que os serviços externos da autarquia vão fazer manutenção, quer no exterior, quer no interior, relativamente “àquilo que é fundamental para o funcionamento” da escola, mas “sem entrar em grandes obras estruturais”, que só acontecerão quando a candidatura for aprovada.
O vice-presidente da Câmara, Delfim Rodrigues, que liderou os trabalhos devido à ausência de Manuel Moreira, acrescentou que os arranjos exteriores “serão realizados mais perto do início do ano letivo”, para que no arranque esteja tudo “em boas condições”.
O tema das obras na Secundária de Amares acabou por suscitar uma nova troca de argumentos entre Pedro Costa e Cidália Abreu relativamente às responsabilidades do Governo anterior ou da Câmara Municipal para que as obras ainda não tenham avançado.
