O vereador independente Emanuel Magalhães voltou a alertar, em reunião de Câmara, para o risco de derrocada da cobertura da antiga hospedaria do Mosteiro de Rendufe, sublinhando que a ruína poderá acontecer “em dois ou três meses”.
Numa intervenção realizada no período de antes da ordem do dia da reunião desta segunda-feira, Emanuel Magalhães afirmou que o impasse em torno da reabilitação do mosteiro é “muito triste” e pediu “sensibilidade” para salvaguardar o património.
“A informação informal que tenho é que a cobertura da antiga hospedaria, em especial do antigo refeitório dos monges, poderá cair em poucos meses, se o inverno for violento. Estamos a falar de dois ou três meses”, sublinhou o vereador.
Na resposta, o presidente da Câmara, Manuel Moreira, disse que já tinha reunido com o presidente do instituto público Património Cultural, ao qual o imóvel está afeto, e que está prevista uma visita ao mosteiro na segunda quinzena de novembro.
“A ideia é que possamos estar todos [os vereadores], juntamente com os técnicos, para percebermos o que pode ser feito ali, quais as soluções que existem”, explicou o autarca.
A preocupação foi também acompanhada pela vereadora do PS, Valéria Silva, para quem “é fundamental” garantir que o teto não desaba. “À parte do projeto de reabilitação mais profundo, tem de se fazer alguma coisa para segurar o teto e impedir que haja uma derrocada”, afirmou.
