Há centenas de fiéis reunidos no Vaticano a orar pela saúde do Papa. Entre eles, estão muitos portugueses entre a multidão, avança a Renascença.
A Praça de São Pedro encheu-se de desejos de melhoras de um Papa que os fiéis descrevem como «exemplo» e «reformista».
A Renascença falou com Francisco Brito, um português que, de férias em Roma, com os acontecimentos dos últimos dias sobre o Papa, não deixou de vir rezar.
Isto porque conta que, em março de 2020, durante a pandemia, o Papa Francisco percorreu a Praça de São Pedro no Vaticano, sozinho, para a bênção Urbi et Orbi. É esse acontecimento que o motiva a voltar à mesma praça para, agora, rezar ele pelo Sumo Pontífice.
«Há cinco anos, ele estava a rezar nestas ruas por nós, sozinho. Acho que hoje é o nosso dever, no mínimo, estar aqui a rezar por ele», diz à Renascença.
«Não o podemos perder já. (…) É o Papa que faz a diferença, humanista, da missão (…) Tantas e boas reformas que a Igreja precisa e, tenha ele saúde, vai continuar a fazer. Sinto que a Igreja consegue atrair mais os jovens. Ele agrega ‘todos, todos, todos’ sem exceção, nomeadamente as comunidades LGBT», descreve ainda, o fiel português.
Também Maria Teresa Margarida, vinda de Angola e consagrada das Irmãs Consoladoras de Jesus Cristo Sumo-Eterno Sacerdote chegou a Roma há sete anos. Tem acompanhado as orações, relata à Renascença.
«Ele tem feito muita coisa positiva. E faz questão de apelar aos jovens para serem novos não com a idade, mas com o coração. Ele sempre se considerou assim: um jovem do coração. E ainda tem muito a dar ao mundo inteiro», aponta.
Depois, enumera ao órgão de comunicação as mensagens do Papa para a crise climática e para a paz na Palestina e Ucrânia. Mas há uma que se destaca, o que fez pela mulher.
«Ele tem feito um trabalho muito importante. É um dos que reconhece, dentro da Igreja, o que fazem as mulheres, nomeadamente as consagradas», sublinha.
Diz que Santo Padre ainda tem «muita coisa para fazer» e que é um Papa «diferente».
«É um Papa do meu tempo», conclui.
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