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INICIATIVA

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UMinho capacita jovens migrantes para o empreendedorismo

A Universidade do Minho, através da interface TecMinho, está a capacitar jovens migrantes para o empreendedorismo, reforçando a sua empregabilidade e a inclusão. O projeto chama-se PatENT, junta seis países e tem apoio do Programa Erasmus+ da União Europeia.

Os resultados de dois anos do projeto – que lançou cursos, recursos online, mobilidades e um documentário, entre outros – vão ser conhecidos este sábado, dia 08 de março, às 14h30, na Escola Básica e Secundária Rodrigues de Freitas, no Porto.

“Estamos a encorajar jovens migrantes a traçarem o seu caminho, com abordagens educativas de apoio à criação e gestão de empresas, ao registo de patentes e marcas em vários ramos de atividade e ao empreendedorismo entre os próprios migrantes”, explica a gestora do PatENT e responsável de e-learning da TecMinho, Ana Dias.

A iniciativa tem envolvido participantes dos 18 aos 30 anos de várias geografias. Em paralelo, o projeto preparou também materiais open source, intercâmbios e um programa intensivo para reforçar competências de profissionais e instituições do setor da juventude que focam este grupo-alvo.

O PatENT – Entrepreneuship for Migrants junta como entidades parceiras a Vilnius Tech (Lituânia), Active Youth (Lituânia), Outside (Alemanha), Learning Library (Estónia) e Momentum (Irlanda). “Tem sido um percurso intenso”, recorda Ana Dias.

No início, a equipa avaliou as oportunidades nacionais e europeias para migrantes. Depois, estabeleceu seis centros de empreendedorismo e formação – um por país parceiro, como a TecMinho em Guimarães – orientados para partilhar informação e capacitar ações neste âmbito. Estes centros vão continuar o trabalho após o término do PatENT, “face à relevância dos migrantes no panorama europeu”.

O consórcio produziu igualmente um documentário com histórias de migrantes no mundo dos negócios. “São 40 minutos inspiradores sobre o que é ser empreendedor migrante, desde esse começo, os desafios enfrentados, os conselhos a fixar ou as experiências a registar patentes de ideias inovadoras”, ilustra Ana Dias.

O filme traz 12 percursos de vida de jovens do Egito, Ucrânia, Cuba, Nicarágua, México, Roménia, Uganda e Rússia na procura de formas inovadoras de rendimento noutro contexto, que se fixaram em Portugal, Alemanha, Lituânia, Estónia e Irlanda.

Na sessão final deste sábado prevê-se momentos com testemunhos e debate, a apresentação de programas e financiamentos na área, o esclarecimento de formalidades com migrantes e ainda o networking entre migrantes, responsáveis institucionais, decisores, académicos e cidadãos. O portal do projeto está disponível AQUI.

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