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AMARES

AMARES -
Pedro Costa (PS) diz que realidade do saneamento «não é paradisíaca» e pede pró-actividade

O vereador do PS na Câmara de Amares, Pedro Costa, emitiu esta sexta-feira um comunicado sobre «a realidade sobre o saneamento em Amares», em que considera que «o cenário não é paradisíaco como se pinta e não justifica tanto “festim e aparato”, pois há preocupações reais para o futuro desta infra-estrutura».

O representante socialista no executivo municipal considera que «esta taxa de cobertura no concelho é ainda muito insuficiente», porque «há ainda muitas freguesias e muitos amarenses necessitados de rede às suas portas que não estão contemplados neste investimento».

Lembra que «dados oficiais da Entidade Reguladora dizem que Amares tem uma taxa de adesão das mais baixas do país (a rondar os 40%)», pelo que «todo este investimento é em vão se os amarenses não ligarem os ramais».

Considera, por isso, que «a Câmara tem que ter uma atitude pró-activa para que as pessoas entendam esta vantagem e adiram ao sistema de recolha».

Pedro Costa sublinha também os problemas da rede existente, sobretudo no Inverno, pelo que a autarquia «precisa planear, com urgência, intervenções na actual rede de saneamento, para acabar de vez com os problemas ambientais e de saúde pública» dos últimos anos.

INVESTIMENTO CRUCIAL

Para o vereador do PS, o actual investimento «é crucial e importantíssimo, dado que Amares detém actualmente uma taxa incompreensível de cerca 25% de cobertura (as terras de Entre Homem e Cávado têm das piores taxas de cobertura de todo o país), que graças a este investimento irá ultrapassar pelo menos os 50%».

«Convém também realçar que este importante investimento público é possível graças aos fundos do Portugal 2020 (PO SEUR – Programa Operacional), bem como do apoio do Governo que em 2016 anunciou 70 milhões de euros para este fim específico», aponta.

Por essa razão, Pedro Costa defende que «está de parabéns quem meteu mãos à obra, realizou as candidaturas e concretizou tão importante investimento». «A comparticipação do Município está nos 15% e neste caso constitui uma boa aplicação de dinheiros públicos», frisa.

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