Quando surgiu o primeiro caso de Covid-19 em Portugal, há um ano, para fazer face à «desorientação» da Direcção-Geral da Saúde (DGS), os agentes funerários tiveram de criar os seus próprios planos de contingência, e, já mais recentemente, viram atirado para o caixote de lixo o pedido de inclusão nos grupos prioritários de vacinação. Contudo, desde o início da pandemia que, sem grande alarido ou publicidade, estes profissionais transformaram-se em importantes auxiliares do processo de luto dos familiares que viram um ente querido partir vitimado pela infecção, substituindo-se ao que dizem competir ao Estado.
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