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«Despeço-me, agora, de 35 anos de vida pública e política»

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Isidro Araújo, vice-presidente do Município de Amares, usou da palavra na última Assembleia Municipal para anunciar a sua saída do palco político. «Esta deverá ser a minha última Assembleia Municipal enquanto interventor político. Despeço-me, agora, de 35 anos de vida pública e política», afirmou.

Ao longo da intervenção, Isidro Araújo abordou o seu percurso na vida política sublinhando que houve «duas normas» que sempre «respeitou», a «opinião de cada um e o voto do povo».

«Saio hoje da vida pública e política porque na vida há tempo para tudo. Para crescer e para aprender. Há um tempo para partilhar e para ir, e deixar aos mais novos o trabalho de manter e empreender. Durante todos estes anos aprendi muito e fiz sempre da política um espaço de pontes e amizades. Saio sem fazer um inimigo, embora os possa ter, e sem ter procurado fazer da luta política um campo de ofensas, acusações e provocações. Sempre entendi que as pontes e união, mesmo que muitas vezes não compreendidas, eram melhores que as rupturas e divisões. Sempre entendi que a política se deveria fazer sem ofender os outros, respeitando sempre duas normas absolutas, a opinião de cada um e o voto do povo», afirmou.

Isidro Araújo disse também sair «com a consciência tranquila».

«Levo na mão a chave com que entrei há 35 anos na vida política e com a noção de que poderia ter dado mais, mas também com a noção de que dei o que pude e aquilo que me deixaram dar», acrescentou.

A terminar, o autarca destacou que «vivemos numa altura em que nem sempre é fácil estar na política activa. As intolerâncias, os donos da verdade, os que não aceitam a diferença, os que vivem na amargura de tudo o que é feito, os que só criticam, os que sabem sempre tudo, os que fazem da vida um campo de batalha, os azedos, os vaidosos, enfim, uma miríade de feitios que zangados com a vida nos caem a nós, que estamos na política diariamente, porque esse é o único objectivo. A quem fica, seja de que quadrante político for ou fação partidária, boa sorte e bom trabalho, porque Amares precisa de todos».

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