Arrancou esta quarta-feira, em Esposende, o processo de colocação de armadilhas para captura preventiva de vespa velutina (vespa asiática), que vai abranger todo o território da Comunidade Intermunicipal (CIM) Cávado.
O acto contou com a presença do primeiro secretário executivo da CIM Cávado, Rafael Amorim, e dos vereadores da Protecção Civil dos municípios de Esposende e de Amares, respectivamente Guilherme Emílio e Delfim Rodrigues.
A acção resulta de uma candidatura apresentada ao POSEUR pela CIM Cávado, ‘Plano Estratégico de Detecção e Controlo da Vespa Velutina na NUT III Cávado”, que tem como principal objectivo diminuir o impacto causado pela vespa velutina nas zonas onde já se encontra instalada, bem como prevenir a disseminação da espécie para outras áreas e erradicar novos focos na região do Cávado.
A área de acção abrange, assim, os municípios associados da CIM Cávado, designadamente Esposende, Amares, Barcelos, Braga, Terras de Bouro e Vila Verde.
Em Esposende, são colocadas armadilhas em todas as freguesias do concelho, esperando-se, por esta via diminuir o número de ninhos que são destruídos anualmente. Recorde-se que o processo de destruição de ninhos é operacionalizado através de um protocolo de colaboração estabelecido entre o município e a Cooperativa Agrícola de Esposende.
A concretização e operacionalização das acções propostas no Plano Estratégico permitem controlar e monitorizar a evolução da vespa velutina no território, de forma coordenada e dotar as entidades envolvidas de maior capacidade de intervenção e melhor conhecimento.
Pretende-se, por outro lado, sensibilizar e capacitar a população para os riscos desta espécie promovendo uma melhor prevenção e controlo na evolução na sua propagação. Neste contexto, apela-se à população para que não danifique as armadilhas colocadas, para que possam cumprir o seu propósito.