A Quaresma e as Solenidades da Semana Santa de Braga foram distinguidas como “Património Cultural Imaterial Nacional”.
A proposta tinha sido enviada pelo município bracarense à Direcção-Geral do Património Cultural em 2016, e foi, esta quinta-feira, 14 de Abril, aprovada, contando com a participação activa da Comissão da Quaresma e das Solenidades da Semana Santa de Braga, através das entidades que integram a mesma comissão.
Na opinião do arcebispo de Braga, D. José Cordeiro, esta inclusão no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial trata-se de «mais um passo no reconhecimento formal do lugar central destas celebrações na sociedade civil bracarense e minhota». O arcebispo bracarense acrescentou ainda que este se deve tratar de um «momento de alegria para a sociedade bracarense e um momento de orgulho para Braga».
O cónego Avelino Marques Amorim, presidente da Comissão da Semana Santa, realçou que esta distinção vai contribuir ainda mais «para o reconhecimento e afirmação desta tradição cultual e cultural da Cidade de Braga», relembrando que este vasto conjunto de iniciativas culturais «proporcionam uma experiência espiritual única, e uma vivência especial nesta cidade durante esta época do ano».
Já Ricardo Rio, presidente da Câmara Municipal de Braga, afirmou que esta distinção é «um acto de justiça» para com um evento que possui uma «extraordinária e demonstrada capacidade» de mobilização da comunidade e de preservação das tradições culturais e religiosas de Braga.
O autarca bracarense acrescentou ainda que «este é mais um passo para que a Semana Santa de Braga seja um evento de referência não apenas para Braga», mas também um «evento único a nível internacional neste período de Quaresma».
