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AMARES

AMARES -
«Futuro continuará a ser brilhante»

O Instituto Superior de Saúde (ISAVE), sediado em Amares, assinalou, esta sexta-feira, o seu 7º aniversário, com um programa que se estendeu durante toda a manhã. Fazendo um balanço do trabalho desenvolvido ao longo do tempo pela instituição e não esquecendo aqueles que estiveram envolvidos no «crescimento» da mesma, o actual presidente do ISAVE, Fausto Amaro, notou, durante a cerimónia que serviu para assinalar a data, que a prioridade passa agora por «alargar» a oferta formativa. «Queremos alargar a nossa oferta educativa, a nossa cooperação com a comunidade e entidades públicas e privadas para melhor preparar os nossos estudantes e futuros profissionais», denotou, apontando, ainda que o «futuro» da instituição «continuará a ser brilhante».

Para Fausto Amaro, tornar o ISAVE num “think tank” é outro dos objectivos, para assim «contribuir para a solução dos problemas locais, regionais e nacionais».

«É UM ORGULHO TER O ISAVE EM AMARES»

Também presente na sessão esteve a vice-presidente da Câmara Municipal de Amares, Cidália Abreu, que afirmou ser «um orgulho ter o ISAVE em Amares».

«É muito importante para o nosso território e a todos os níveis, quer seja ele económico, social ou educativo», revelou, concluindo: «O nível de excelência e qualidade é o que caracteriza os profissionais desta casa».

ASSOCIATIVISMO ACADÉMICO

Já Artur Pinheiro, Presidente da Associação de Estudantes do ISAVE, enalteceu o “associativismo académico” existente. «A AEISAVE e a YSATUNA escrevem a sua página na história do ISAVE e da comunidade», frisou, não esquecendo o «trabalho desenvolvido pelos colegas» que, apoiado pela Direcção do ISAVE, «fortalece a instituição, tornando-a cada vez mais atractiva para futuros alunos».

«MELHORAR CONDIÇÕES DE TRABALHO E RELAÇÕES ENTRE INSTITUIÇÕES»

Antes do término d sessão usou da palavra Bruno Ravaz, em representação do Conselho de Direcção da nova entidade instituidora do ISAVE, que abordou a necessidade de «continuar a investir no ISAVE».

«A nossa ambição é melhorar as condições de trabalho de todos e as relações entre instituições», referiu.

As celebrações terminaram com a atuação da YSATUNA e com a exibição do novo vídeo promocional do ISAVE – Instituto Superior de Saúde.

«FULCRAL TER O CIDADÃO NO CENTRO DO SISTEMA»

Foi na presença do Bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães, que o ISAVE assinalou o seu 7º aniversário, numa cerimónia onde as portas foram abertas não só à comunidade académica, mas também à comunidade local e nacional.

O Bastonário da Ordem dos Médicos – que conduziu uma breve conferência sobre as políticas de saúde praticadas em Portugal – alertou para a «necessidade de modernização rápida da gestão de saúde, a fim de garantir a sobrevivência do sistema e escapar à burocracia», começou por afirmar, acrescentando que «tornar o SNS mais competitivo é positivo para criar atractividade para profissionais e para melhorar o próprio serviço. O sector privado também tem importância capital: o SNS não tem de ter a resposta toda, mas deve ser avaliada a sua capacidade e contar também com o sistema privado em áreas importantes».

Para Miguel Guimarães é «fulcral ter o cidadão no centro do sistema», abordando, também, a importância da literacia em saúde.

«Falamos muito e concretizamos pouco. Se os cidadãos estiverem mais informados, eles próprios são agentes activos da sua própria saúde. Para além disso, se tivermos acções de promoção da saúde e de prevenção da doença estamos a trabalhar para a redução de custos na remediação. Literacia e prevenção trabalham juntos para a sustentabilidade do SNS», sublinhou.

O Bastonário da Ordem dos Médicos concluiu a intervenção referindo-se à necessidade da valorização dos profissionais da área da saúde.

«Muitos dos sistemas de saúde com os quais nos comparamos dizemos que são mais caros. Mas são mais caros porque valorizam mais o trabalho dos profissionais. O investimento nas pessoas vale sempre a pena, se compararmos, por exemplo, com países da União Europeia”.

Mais desenvolvimentos na edição impressa de Junho de 2o22.

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