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JUSTIÇA

JUSTIÇA -
Amares. Prisão preventiva para co-autor do homicídio de Carlos Galiano

O Tribunal de Braga aplicou prisão preventiva ao homem, de 24 anos, que foi detido em França e está acusado de ser co-autor do homicídio do jovem amarense Carlos Galiano, que morreu depois de ter sido baleado na zona do Fujacal, em Braga, em Outubro passado.

Tal como “O Amarense” noticiou, Diogo Miguel Azevedo, de 24 anos, do Fujacal, foi identificado na rua por uma patrulha da Polícia de Limoges, em França, por aparentar estar alcoolizado.

Depois de identificado, foi detido por pender sob ele um mandado de detenção europeu, tendo-se iniciado o processo de extradição para Portugal. Já foi presente ao juiz do Tribunal de Braga, que lhe decretou a medida de coacção mais gravosa, prisão preventiva.

O jovem está acusado pelo Ministério Público (MP) da co-autoria do crime, juntamente com outro jovem do Concelho de Amares, conhecido por “Max”, que baleou a vítima com dois tiros no abdómen à porta de um café e que se encontra, desde então, preso preventivamente.

«COMUNHÃO DE ESFORÇOS»

Em Abril deste ano, numa nota publicada no seu “site”, a Procuradoria-Geral Distrital do Porto anunciou que o MP considerou indiciado que os dois arguidos, ambos nascidos em 1998, agiram em «comunhão de esforços» e dirigiram-se, no dia 05 de Outubro de 2021, pelas 02h00, a um estabelecimento de snack-bar na Rua Monsenhor Airosa, em Braga, onde sabiam que podiam encontrar Carlos Galiano.

A vítima era «um outro homem com quem estavam ambos inimizados por considerarem que as declarações que prestara tinham sido decisivas para a condenação de um deles em processo criminal anterior, dele pretendendo, por tal motivo, tirar desforço».

«Tendo encontrado a vítima nesse local, dirigiram-se ambos à mesma e o arguido que fora condenado, com uma arma de fogo de calibre 6.35 de que se munira, atingiu-a com dois disparos no abdómen, os quais lhe provocaram ferimentos que, apesar do pronto socorro hospitalar prestado, vieram a provocar-lhe a morte», explica.

No dia seguinte ao crime, “Max” entregou-se na PSP de Braga.

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