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Primeiro-ministro assegura: «Em 2024 ninguém vai perder dinheiro»

O Primeiro-Ministro, António Costa, garantiu que «em 2024 ninguém vai perder dinheiro» no âmbito do apoio extraordinário de 50% da reforma que será pago em Outubro.

«Em 2024 ninguém vai perder dinheiro. A pensão a pagamento em janeiro de 2024 nunca será inferior a dezembro de 2023», garantiu o chefe de Estado, esta quarta-feira, em declarações em Faro.

Em causa, o facto de a meia pensão extra que será paga já em Outubro implicar baixar a actualização de 2023 para 4,43%, em vez de 8%, tendo em conta a subida da inflação.

Até ao final do próximo ano ninguém perde, mas a base para 2024 fica cortada e as perdas chegam a cem euros.

«Ninguém critica a medida (o pagamento adicional de 50% da pensão) e está-se a discutir 2024?«, apontou António Costa. «O aumento em 2024 será feito em função da evolução da inflação em 2023», justificou, quando questionado sobre o apoio anunciado aos reformados, na passada segunda-feira, para combater o aumento da inflação.

António Costa reitera que «estamos a viver uma inflação anómala» – »era de 0,28% e este ano será de 7,1%« – e que «quando a inflação era muito, muito baixa as pensões tiveram aumento extraordinário».

Para agora, «é preciso preservar a sustentabilidade da Segurança Social» e, reitera, «cortar é quando uma pessoa ganha cem euros e deixa de ganhar cem euros».

»Em 2024 ninguém vai ganhar menos do que em 2023», vincou. «O cálculo (da actualização das pensões) para 2024 será feito daqui a um ano», acrescentou o chefe de Governo, sublinhando que acualmente se vive um cenário «imprevisível» devido à guerra na Ucrânia e à subida «anómala» da inflação.

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