O Ministério Público acusou uma mulher, ex-notária de profissão, da prática de 34 crimes crimes de peculato, acusando-a de se ter apropriado indevidamente de mais de 67 mil euros de clientes, em Vieira do Minho, Amares e Montalegre.
Segundo uma nota publicada na página da Procuradoria-Geral Distrital do Porto, de 2012 a 2018, então no exercício das funções de notária naqueles concelhos, a arguida apropriou-se de quantias no montante global de 67.805,76 euros, «que lhe foram entregues por clientes para que no âmbito daquelas funções realizasse pagamentos ligados aos actos que celebrava, nomeadamente de impostos e de actos registrais».
O Ministério Público pede, além da condenação da arguida na sanção penal que venha a ser fixada, a sua condenação a pagar ao Estado a referida quantia, por constituir vantagem económica da actividade económica que desenvolveu, sem prejuízo dos direitos dos ofendidos, caso venham a ser exercidos.
