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Novamente adiada a leitura da sentença do homicídio de Carlos Galiano

O Tribunal de Braga voltou a adiar esta terça-feira, agora para o dia 19 de Dezembro, a leitura do acórdão do julgamento do homicídio do jovem amarense Carlos Galiano, ocorrido em Outubro de 2021, no bairro do Fujacal, em Braga.

Ao que “O Amarense” apurou, a alteração ficou a dever-se quer à alteração jurídica, quer à alteração não substancial dos factos que constam da acusação do Ministério Público.

O também amarense Luís Miguel Teixeira, conhecido pela alcunha de Max, o autor dos disparos que atingiram o antigo amigo, e Diogo Miguel Azevedo, de Braga, ambos em prisão preventiva, foram julgados por homicídio qualificado.

A acusação do Ministério Público (MP) refere que os dois arguidos, ambos nascidos em 1998, agiram em «comunhão de esforços» e dirigiram-se, no dia 05 de Outubro de 2021, pelas 02h00, a um estabelecimento de snack-bar na Rua Monsenhor Airosa, em Braga, onde sabiam que podiam encontrar Carlos Galiano.

A vítima era «um outro homem com quem estavam ambos inimizados por considerarem que as declarações que prestara tinham sido decisivas para a condenação de um deles em processo criminal anterior, dele pretendendo, por tal motivo, tirar desforço».

«Tendo encontrado a vítima nesse local, dirigiram-se ambos à mesma e o arguido que fora condenado, com uma arma de fogo de calibre 6.35 de que se munira, atingiu-a com dois disparos no abdómen, os quais lhe provocaram ferimentos que, apesar do pronto socorro hospitalar prestado, vieram a provocar-lhe a morte», explica.

No dia seguinte ao crime, “Max” entregou-se na PSP de Braga. Em julgamento, confessou o crime, mas garantiu que “não o premeditou nem agiu por vingança”.

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