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A Inovação como ferramenta para a sobrevivência

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Opinião de Rui Ferreira

 

É por demais evidente que a crise pandémica arruinou milhares de empresas e continua a ter um grande impacto na economia do nosso país.

O momento continua a ser bastante sensível e as empresas sentem um receio real de não conseguir sobreviver.

Mas a realidade é que já nada voltará ao dito normal. O momento é de mudança, de inovação, de diferenciação.

Inovar significa criar algo novo. Mas criar algo novo não exige necessariamente a criação de um produto ou de um serviço que não exista no mercado. Inovação é também a melhoria significativa de um produto ou serviço já existente no nosso leque de oferta. Uma simples alteração da estratégia empresarial em prol da melhoria significativa dos seus produtos ou serviços, ou até do seu modelo de negócio, pode representar uma grande inovação para uma PME.

E os últimos números publicados pela Agência Nacional de Inovação deixam algumas indicações e conclusões bem definidas, no que respeita ao investimento efetuado pelas empresas em atividades de investigação e desenvolvimento (I&D) e de inovação.

As candidaturas a incentivos fiscais à investigação e desenvolvimento empresarial (SIFIDE), bateram em 2020 um novo recorde, somando 3.283 candidaturas e um investimento superior a 1.500 milhões de euros.

Face período homólogo anterior, registou-se um aumento de 38% no número de candidaturas, de 27% nos investimentos declarados pelas empresas e de 24% no total de projetos, que ultrapassaram os 8.000.

Cerca de 400 milhões de euros foram investidos em fundos de capital de risco para projetos de investigação e desenvolvimento (I&D).

O crédito fiscal solicitado pelas empresas no âmbito do SIFIDE – Sistema de Incentivos Fiscais à Investigação & Desenvolvimento Empresarial rondou os 745 milhões de euros, mais 36% do que no ano anterior.

No ano de 2020, a região Norte apresentou 41% das candidaturas ao SIFIDE e isso representa bem a necessidade de criação de valor pelas empresas da nossa tão competitiva região.

Numa altura onde o mais fácil é justificar tudo o que de mal nos acontece com a crise pandémica, ainda existem milhares de empresas que apostam na inovação e na investigação e desenvolvimento como a principal ferramenta de criação de valor e de diferenciação nos mercados.

A inovação, quando cria aumento de competitividade, é considerada um fator decisivo no crescimento económico.

Apenas aqueles que tenham capacidade de adaptação e abertura à mudança irão singrar.

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