OPINIÃO

OPINIÃO -
A LIBERDADE vale mais que os padrões

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Segundo Voltaire “Quando não há, entre os homens, liberdade de pensamento, não há liberdade”. 

No dia 14 de julho é comemorado mundialmente o “Dia da Liberdade de Pensamento”. A data celebra a importância deste direito conquistado ao longo dos séculos. De acordo com registos históricos, a primeira definição dos direitos fundamentais e da liberdade do homem foi por meio da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, aprovada pela Assembleia Constituinte da França em agosto de 1789. Nesta mesma data, ocorreu a queda da Bastilha, evento que marcou o início da Revolução Francesa.  Esta declaração serviu de inspiração para a declaração universal dos direitos humanos, criada pela Organização das Nações Unidas em dezembro de 1948.

O artigo 18 e artigo 19 da Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) dizem:

“Todo os seres humanos têm direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância, isolada ou coletivamente, em público ou em particular”.  

“Todo o ser humano tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de, sem interferência, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e ideias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras”.

O ato de pensar é totalmente livre, no entanto, somente cada pessoa pode controlar aquilo que vai exteriorizar. Apesar de livre, a manifestação de pensamento é passível de exame pela justiça, podendo haver responsabilidade civil e penal dos autores. O “Dia da Liberdade de Pensamento” tornou-se uma data comemorativa devido às grandes conquistas do ser humano ao longo dos anos. A sociedade que sempre foi condicionada e limitada aos padrões estabelecidos, onde muitas pessoas eram castigadas e punidas por suas opiniões, a partir de 1978 até aos dias atuais, passam a ter seus direitos declarados e garantidos, ainda que necessite de melhoria e progresso constantes. 

O primeiro filme da trilogia Regresso ao Futuro estreou em julho de 1985 há precisamente 30 anos. Apesar do filme ter um intuito cómico, as previsões revelaram-se acertadas: as televisões de ecrã plano (smart tv), a vídeo conferencia, o hoverboard, as casas inteligentes onde no filme verifica-se a porta a abrir com a impressão digital, as luzes a acenderem com o com o comando de voz, os jogos do vídeo sem mãos tal como a Wii da Nintendo, os óculos VR, as sapatilhas Nike com aperto automático de cordões automáticos que apareceram em 2009 à venda, a parecença da personagem Biff Tannen, com o atual presidente dos Estados Unidos da América, Donal Trump. Loiro, Biff é um multimilionário grosseiro que investe num casino de 27 andares, numa mistura que Trump teve ou tem em Atlantic City e em Las Vegas.

Por vezes, gostaria de entrar num DeLorean, o automóvel do filme Regresso ao Futuro que protagoniza as viagens temporais e imaginar o que seria se em 2004 se Jorge Sampaio não procedia à dissolução da Assembleia da República. 

Certamente teríamos evitado a bancarrota de 2008 conduzida pelo famoso prisioneiro 44, Sócrates.

“O futuro ainda não foi escrito e pode ser facilmente alterado”.

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