OPINIÃO

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A relevância da imaginação em tempos difíceis 

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Podemos definir imaginação como a capacidade de pensar de outro modo, noutra perspetiva, de outra forma, projetar conceitos e “construtos” mentais capazes de refletir a diferença e operacionalizar essa diferença na prática. Segundo Albert Einstein “A imaginação é mais importante que o conhecimento. O conhecimento é limitado. A imaginação circunda o mundo.” Assim, podemos facilmente compreender que o conhecimento, sendo a capacidade de resolver problemas através da transformação da informação conhecida e compreendida em habilidade de fazer coisas, já a imaginação é a co- criação de perspetivas, de ideias e de projeções que nunca foram testadas previamente e neste sentido é pensar “fora da caixa” ou melhor ainda “pensar como se nem caixa exista” e portanto, totalmente “liberto” daquilo que se tem pensado e refletido. 

Numa perspetiva diferente e segundo Dale Carnegie afirma “A melhor maneira de nos prepararmos para o futuro é concentrar toda a imaginação e entusiasmo na execução perfeita do trabalho de hoje”. Neste sentido, o futuro faz-se da projeção da imaginação e entusiasmo em tudo o que fazemos no momento presente, ou dito de outro modo, pondo toda a nossa energia e a nossa alma, em tudo o que fazemos. 

Vivendo nós, numa altura difícil em termos pessoais, em que a exigência, a capacitação, a aprendizagem, a resiliência, a adaptação à mudança ao nível do comportamento correcto do ser humano, na preservação dos valores humanos, ética e respeito pela natureza e simultâneamente, em termos organizacionais, em que é fundamental uma preparação para uma constante transformação digital, onde novas organizações do trabalho surgirão, novas profissões, nova gestão do tempo, num mundo em constante mutação. Assim, algumas das considerações para descobrirmos novas soluções e resolvermos problemas, cada vez mais complexos, temos muitas vezes que sair “fora do problema” de forma imaginária e com uma “mente aberta” olhar o problema de uma perspectiva diferente, sendo que para isso é fundamental fazer um “brainstorm” cerebral comigo mesmo ou alternativamente, juntando um grupo de pessoas, provocando o contraditório, procurando, descobrir novas “pistas” ideias, e aspectos diferentes que possam mudar o rumo das coisas. 

Neste prisma, temos que relativizar o problema, procurando observá-lo de fora, “refrescar o pensamento” retomar as ideias mais tarde, deixar “assentar a poeira” dar tempo ao tempo, observar as potenciais soluções, resistir, ponderar, re-projetar, ganhar consistência e liderar o nosso propósito, sem nunca desistir de seguir em frente, cada vez mais fortes e mais conscientes do que queremos e valorizar para nós e para a sociedade em que vivemos. 

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