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Aberto concurso para transformar Mosteiro de Rendufe em unidade turística

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A Secretária de Estado do Turismo, Rita Marques, presidiu esta sexta-feira à sessão de lançamento do concurso para a concessão do Mosteiro de Santo André de Rendufe, em Amares, no âmbito do programa Revive.

Aberto por um período de 120 dias, o concurso destina-se à concessão, por 50 anos, da uma área daquele monumento à iniciativa privada, com o fim de o transformar numa unidade turística.

Com uma área total de construção de 5.565 metros quadrados, o investimento estimado para a recuperação e adaptação do imóvel é de 5,5 milhões de euros, de acordo com os números avançados pela Secretária de Estado.

«Se tudo decorrer dentro da normalidade teremos as propostas em Dezembro e depois haverá algum tempo para as analisar. Se encontrarmos a proposta adequada àquilo que pretendemos, avançaremos para a adjudicação», sublinhou Rita Marques.

Depois disso, acrescentou, «o prazo da obra nunca deverá ser inferior a 24 meses». O caderno de encargos prevê que, após a requalificação, a fase de exploração comece no prazo máximo de quatro anos.

O Director Regional da Cultura do Norte, António Ponte, explicou que além da recuperação do património edificado visível será feita também a recuperação e reconstrução da área monacal que foi destruída por um incêndio em 1887.

«Esperamos que seja possível, quando este projecto estiver concluído, ter a integralidade do mosteiro disponível para a comunidade», destacou.

A requalificação do Mosteiro resulta de uma parceria entre a Direcção Regional de Cultura do Norte, o Turismo de Portugal, a Fábrica da Igreja Paroquial de Santo André de Rendufe, a Arquidiocese de Braga, o Município de Amares e a Junta de Freguesia de Rendufe.

MARCO HISTÓRICO PARA AMARES

Para o presidente da Câmara de Amares, Manuel Moreira, trata-se de «um marco histórico», que vai permitir reabilitar o Mosteiro de Rendufe, «o que é muito necessário e não seria possível de outra forma».

Neste momento, encontram-se em curso obras na parte da Igreja, nomeadamente com a substituição da cobertura, num investimento de cerca de 600 mil euros provenientes de fundos comunitários e capitais nacionais.

PROGRAMA REVIVE

Trata-se do 22º concurso lançado no âmbito do Revive e os investidores interessados têm o prazo de 120 dias para apresentação de propostas que, além de darem uma nova vida a este imóvel histórico, contribuam para a atracção de turistas para a região e para a dinamização da economia local.

Em 2019 foi lançada a segunda edição do Revive, com a integração de 16 novos imóveis, totalizando agora 49 imóveis, dos quais 21 se localizam em territórios do interior.

Até ao momento foi adjudicada a concessão de 16 imóveis no âmbito deste Programa, que representam cerca de 135,5 milhões de euros de investimento na recuperação de imóveis públicos e rendas anuais na ordem dos 4,4 milhões de euros.

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