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AD vence eleições com curta distância, CHEGA é que canta vitória e PS assume que vai «liderar a oposição»

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A Aliança Democrática (AD) «venceu as eleições (tangencialmente)», reconheceu o líder do PS, Pedro Nuno Santos, mas é o CHEGA que canta vitória. E André Ventura deixa agora a decisão de formar Governo nas mãos de Luís Montenegro.

«O CHEGA e a AD têm maioria absoluta», assinalou André Ventura, num discurso em que vincou «a derrota da esquerda». Convicto de que a formação de um futuro Governo passa pelo CHEGA, explicou que que se for preciso tomará «a iniciativa de falar com Luís Montenegro». Confrontado «não, é não» de Montenegro, Ventura reagiu: «O país disse ‘sim, é sim’».

Quis ainda deixar claro que «há um dado de que já temos a certeza, esta é a noite em que acabou o bipartidarismo em Portugal. À hora a que falamos não sabemos quem vai ser o governo de Portugal, mas a história já fez a sua escolha, o Chega ultrapassou um milhão de votos em Portugal».

Depois apontou baterias a Marcelo Rebelo de Sousa. «Esta é uma vitória que tem de ser ouvida em vários locais deste país, ouvida no Palácio de Belém onde um Presidente da República tentou à última hora condicionar o voto dos portugueses. Este bom povo português sabia o que queria e que não se iria deixar condicionar e disse ao Palácio de Belém que quem escolhe o governo em Portugal são os portugueses. Nós hoje somos mais de um milhão em Portugal».

«O PS será oposição», clarificou Pedro Nuno Santos. E foi claro quanto ao posicionamento socialista nos próximos tempos: «Não inviabilizaremos a formação de um Governo da AD». Mas também esclareceu: «Não vamos viabilizar um Governo da AD».

Em resposta aos jornalistas, não vê o PS na governação: «Não temos a maioria e não a podemos apresentar como solução».

O caminho para Pedro Nuno Santos é claro: «PS será oposição, renovaremos o partido e vamos recuperar os portugueses descontentes com o PS». A propósito, deixou uma ‘bicada’ ao CHEGA: «Não há um 1,1milhão de portugueses racistas e xenófobos. Há muitos portugueses zangados e queremos reconquistar essa confiança».

MONTENEGRO PRONTO PARA GOVERNAR

Luís Montenegro assinalou a vitória da candidatura que «venceu estas eleições. Vencer as eleições era ter mais um voto e só aceitaria ser Primeiro-Ministro nessas condições. Parece incontornável que a AD ganhou e o PS perdeu».

Luís Montenegro diz que «os portugueses queriam mudar de governo e de políticas. E que os grandes partidos se apresentem de forma renovada e para inovar. Também disseram que os partidos políticos devem privilegiar mais a concertação entre líderes e partidos».

Vincou que recuperou 200 mil eleitores e mais mandatos. «É minha expetativa que o senhor presidente da república me indigite para formar governo», referiu. E foi mais longe: «No respeito pela vontade expressa pelo povo português, quero cumprir a mudança, com novo 1º ministro, novo governo e novas políticas».

Nesse domínio, realçou que «vai exigir grande capacidade de diálogo e esperança democrática. Temos que cumprir a base do programa que foi hoje sufragado. Há todas as condições para acreditar em Portugal e os portugueses. É possível crescer mais, pagar melhores salários e com isso evitar que os nossos jovens tenham que emigrar. É possível valorizar mais quem trabalha. É possível dar esperança aos jovens, melhores condições aos que trabalham e dignidade àqueles que já fizeram a sua missão. Nós temos vontade política e acreditamos».

GOVERNAR SOZINHO «EM DIÁLOGO»

Tendo presente que, «quem viabilizou um Governo da AD foram os portugueses. Para ter governabilidade, há que apelar ao sentido de responsabilidade e estabilidade daqueles que vão ocupar os lugares no parlamento».

E esclareceu: «Irei ao Presidente da República dar nota da nota da nossa pré-disposição para Governar mediante o voto de confiança dos portugueses. Da nossa parte, não falharemos a Portugal».

Quanto a um eventual acorde de coligação com o CHEGA, «assumi dois compromissos na campanha e cumprirei a minha palavra. Nunca faria mim próprio, ao meu partido e à democracia portuguesa não assumir aquilo que prometi. Há dois anos, houve maioria absoluta do PS, agora há uma maioria relativa da AD. Vamos governar agregando e acrescentando».

E como? «Muitas vezes, terá que passar pelo diálogo com os partidos da AR, a começar pelo principal partido da oposição. Os partidos devem saber interpretar o voto dos portugueses».

Resultados finais (provisórios – Faltam Círculos da Emigração) – aqui e aqui

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