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Associação Empresarial de Guimarães apresenta ‘carta de recomendações’ sobre ‘áreas chave’ na habitação

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A Associação Empresarial de Guimarães (AEG) endereçou a Domingos Bragança, presidente da Câmara Municipal, uma “carta de recomendações” sobre habitação a custos controlados, visando a promoção do “desenvolvimento económico, o bem-estar das famílias e empresas e a sua qualidade de vida no concelho”.

Com data de 25 de Janeiro, a carta da Domingos Bragança surge no âmbito da participação da AEG no Conselho Local de Habitação.

“O documento, elaborado após uma análise e consulta junto dos membros de direcção, fala da importância de abordar efectivamente o desafio habitacional para garantir um crescimento equitativo e sustentável no concelho”, refere a carta, agora publicada na página oficial da associação empresarial.

Ao todo são elencados sete as “áreas chave de preocupação”.

AS PREOCUPAÇÕES

Promover os debates públicos sobre habitação, a incorporação de “práticas actuais e futuras de sustentabilidade no design e construção das habitações, para que o impacto ambiental seja reduzido, bem como os custos operacionais dos mesmos” e “integrar estratégias de desenvolvimento económico local com o intuito de criação de novos empregos, para que desta forma se melhore a sustentabilidade financeira destas novas comunidades” são algumas questões.

Incentivar a criação de novos negócios e infra-estruturas comunitárias junto destas comunidades, a escolha de locais com fácil acesso aos transportes públicos, escolas, creches, hospitais, forças de segurança, entre outros, o que “significa que se deve enquadrar na mobilidade da malha urbana já existente”,  escolher zonas próximas de áreas industriais/empresariais, de “maneira a reduzir deslocações e aumentar as oportunidades de emprego a estas comunidades” e “ter em consideração zonas onde o impacto ambiental da construção seja mais diminuto” são outras.

Na carta ao autarca socialista, a AEG expressa “preocupação com a crescente dificuldade de acesso à habitação para diversos segmentos da população, agudizando-se quando as empresas contratam trabalhadores de outros países, tendo que solucionar pelos seus próprios meios muitas destas situações”.

“Outra questão crucial para as empresas são os estudantes universitários, pois representam mão-de-obra qualificada que dificilmente ficará a residir no concelho, após a conclusão dos seus cursos, provocando desafios acrescidos às empresas para conseguir reter estes jovens talentos”, lê-se ainda no documento.

A AEG conclui afirmando que “está confiante de que a implementação dessas recomendações contribuirá significativamente para atender às actuais e futuras necessidades habitacionais no concelho, promovendo um ambiente inclusivo e próspero”.

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