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A relevância crescente do Blockchain

Do ponto de vista prático, a blockchain pode ser compreendida como uma base de dados partilhada de registos e transações que foram implementadas e partilhadas entre os membros do “ecossistema”. Neste sentido, as interações são validadas em concordância com a maioria dos participantes e, depois de aceite e registada, não pode ser alterada, modificada ou eleminada, pois seria muito difícil e dispendioso adulterá-la sem que se desse pelo sucedido.

A evolução enorme e mais recente da blockchain, relativamente à implementação de novas e interessantes aplicações, sendo exemplo disso, o investimento relevante ao nível da criação de novos negócios digitais, star ups orientadas para o desenvolvimento tecnológico, nas mais disversas áreas do conhecimento e das empresas. A incorporação da confiabilidade, a partilha das interações, a segurança e confiança na base de dados, coerente com o consentimneto alargado entre os colaboradores e participantes na rede, contituem alguns dos factores decisivos para o seu sucesso crescente e continuado.

 Segundo Marc Andreessen, 2014  “As aplicações não financeiras são também inúmeras e prometedoras. Exemplos concretos? O registo e a prova de documentos legais; os registos de saúde; a propriedade intelectual e pagamentos; o notariado, entre outros.

Armazenamento de ficheiros. Soluções de armazenamento em cloud – como a Dropbox, Google Drive, iCloud ou One Drive – são cada vez mais utilizadas para guardar e partilhar ficheiros (fotografias, documentos, música, vídeo, entre outros).

Internet das coisas. A tecnologia blockchain facilita a implementação descentralizada da internet das coisas (Internet of Things – IoT), na qual os dispositivos podem comunicar diretamente entre si (peer-to-peer), sem necessidade de um dispositivo (entidade) hub centralizador. Neste tipo de arquitetura a blockchain serve de registo público, mantendo todas as mensagens trocadas entre dispositivos.

Notariado. A verificação da autenticidade de um documento pode, agora, ser feita utilizando a blockchain e o seu modelo de consenso distribuído, em vez da necessidade da intervenção de uma autoridade central. A blockchain permite que a “prova de propriedade”, “prova de existência” e “prova de integridade” sejam verificadas por entidades terceiras independentes.

Smart contracts. São contratos garantidos automaticamente por protocolos computacionais. A utilização da tecnologia blockchain veio facilitar o registo, verificação e execução destes smart contracts. Os casos em que o bem (asset) é transferido uma vez, e requer a intervenção de advogados para criar o contrato e bancos para fornecer a garantia, podem agora ser resolvidos recorrendo aos smart contracts.”

In https://www.portaldalideranca.pt/conhecimento/estrategia-e-gestao/5365-blockchain-toda-uma-economia-digital-aberta-e-escalavel

A missão pessoal

A missão pessoal consiste na ação premeditada de alguém, capaz de, independentemente da crítica ou do seu meio envolvente, conseguir diferenciar-se dos demais, quer seja pela originalidade, quer pela singularidade ou por ambas.

“Quando a pessoa adquire este senso de missão, conquista a essência de sua própria pró-atividade. Passa a comandar a visão e os valores que dirigem sua vida. Passa a ter o ponto de partida básico, a partir do qual estabelece as metas de curto e longo prazo. Tem a força de uma constituição baseada em princípios correctos, para servir efcazmente de padrão de comparação com as decisões referentes ao uso mais efcaz do tempo, dos talentos e
das energias”*.

A melhor forma de atingir os objectivos pessoais é desenvolver uma missão, predefinir aquilo que o próprio pretende atingir na vida, a todos os níveis ou a um nível específico.

Assim, a missão pessoal é singular, única, pois, depende dos projectos, da visão e daquilo que cada um pretender e definir como a sua própria missão.
Por missão pessoal entende-se o assumir de um ponto de partida, definir objectivos a curto, médio e longo prazo, bem como as estratégias para sua concretização. Assim, a prática corrente transforma-se em actividade actuante em vez de passividade reactiva, pois, sem reagir perante aquilo que é feito, a
acção está em primeiro plano.

Por exemplo: ser missionário é assumir posições próprias, fundamentadas em convicções profundas e defendidas, onde se acredita, envolvendo os seus autores e percursores, procurando aglutinar cooperação nos seus pares e na sociedade em
geral.

Uma missão pessoal é encarada como um desafio verdadeiramente envolvente na medida em que mais do que uma declaração é a pragmatização em si dessa declaração.

Todas as pessoas sonham com perspectivas positivas para as suas vidas, possuem ideais, constroem cenários, bem-estar, dinheiro, condições de vida, capacidade de resolução de problemas, etc, mas desistem quando se deparam com os primeiros
obstáculos, acabando por abandonar os seus sonhos, desistir das suas lutas, acabando por se acomodar à realidade que vão encontrando ao longo da vida.

Todavia, para que uma pessoa possa alcançar o sucesso é
necessário agir como os homens e as mulheres de sucesso agem, ser o que
eles são, e ter o que eles têm, ou seja, pôr em prática as suas
capacidades, agir persistentemente na procura constante da
realização dos objectivos.

Para isso, é necessário interiorizar os seus sonhos de forma continuada e consistente, agir diariamente, procurando melhorar as suas fraquezas, fortalecer os pontos fortes, aprender continuamente com as pessoas que são referência nessas matérias, nunca desistir e, acima de tudo, manter sempre viva a
sua missão pessoal.

*COVEY, Stephen, R., Os sete hábitos das pessoas altamente eficazes, Editora nova cultural, 13ª edição,
São Paulo, 2003, p.117.