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Cinco elementos em permanência para socorro mais rápido - -
Equipa EIP de Terras de Bouro já está no terreno

Os cinco elementos da equipa de intervenção permanente de Terras de Bouro já estão escolhidos e desde o início do mês disponíveis 24 horas por dia. Hoje, foram apresentados, formalmente, numa cerimónia que contou com a presença do Comandante Distrital da Protecção Civil.

Para o Presidente dos Bombeiros de Terras de Bouro, Manuel Tibo, «esta era uma necessidade básica do Concelho. É uma equipa que está disponível para todo o tipo de socorro de forma permanente e num Concelho onde há desportos radicais, caminhadas em trilhos e actividades de montanha tornava-se uma urgência».

Os cinco elementos já eram bombeiros com o mínimo de dois anos de experiência e foram escolhidos através de um concurso. Para Manuel Tibo, «são mais cinco postos de trabalho criados no Concelho». Esta equipa irá engrossar, também, o socorro no Parque Nacional da Peneda Gerês.

Comandante

Aliás, isso mesmo foi referido pelo Comandante, José Amaro: «queremos especializar esta equipa no resgate e salvamento em montanha. Para Terras de Bouro é uma mais-valia porque passamos a ter uma resposta permanente em termos de socorro durante o dia, que era onde tínhamos mais dificuldades».

«Agora podemos ter uma segunda e terceira saída», refere o Comandante que quer especializar esta equipa em resgate em trilhos ou quedas «porque acontecem em zonas de difícil acesso e podemos assim ter um socorro mais rápido».

Num concelho com uma taxa de emigração elevada, José Amaro tem um desejo: «gostaria de ter mais população para poder recrutar mais voluntários porque em termos de material e viaturas estamos bem servidos».

«A Deslumbrada Vida de João Novilho» nas bancas a 5 de Fevereiro - -
Novo romance do amarense Jorge Tinoco promete agitar algumas águas

«A Deslumbrada Vida de João Novilho», novo romance de Jorge Tinoco, estará nas livrarias, por todo o país, a partir do próximo dia 5 de fevereiro.

Num tempo fervilhante de casos políticos e em ano de eleições, vislumbra-se que este romance possa despoletar curiosas ou atentas reacções, interpretações e leituras. É muito provável que surjam já algumas dessas diferentes visões no ambiente da primeira apresentação pública do livro, que ocorrerá na Biblioteca Municipal Francisco de Sá de Miranda, em Amares, no próximo dia 23 de fevereiro, às 21h30.

Jorge Tinoco reparte a sua vida entre Amares e Braga, tem publicado ou integrado alguns livros de contos, sendo “A Deslumbrada Vida de João Novilho” o seu segundo romance – a vir a lume cerca de sete anos depois de “O Mar de Paula”. A quase totalidade destas obras anteriores encontra-se actualmente esgotada.

A obra, com chancela da Guerra e Paz, tem um fundo eminentemente político, mas é também marcada por algumas outras dimensões, que vão desde o histórico e o passional até ao sociológico ou mesmo ao filosófico.

Este carácter multifacetado e esta abrangência tornam o volume de cerca de duas centenas e meia de páginas num livro capaz de ir ao encontro do gosto e do interesse de diferentes públicos, tendo por isso recebido já, em jeito de pré-análise, distintas referências positivas.

De entre as várias qualidades que lhe são atribuídas, aparece realçada “a capacidade de construção de uma história consistente e corajosa, assente numa riqueza literária que faz ainda mais vivos o pendor interpelativo e a desenvoltura quase cinematográfica que subjazem à narrativa, conferindo-lhe uma carga realista que prende até ao fim, sem dar lugar à apatia nem à indiferença”.

Da resenha na contracapa, pode, de resto, retirar-se o seguinte excerto, em muito baseado na apreciação de Cláudio Lima, e que é porventura uma das críticas mais esclarecedoras:

“Impiedoso e inquietante, este romance espelha, sem meias-tintas, um quadro sociopolítico da vida portuguesa contemporânea na sua mais degradante expressão. Nele se entretecem e entrechocam as mais primárias e inescrupulosas ambições de domínio e de poder, corporizadas de forma superlativa no autarca João Novilho. A sua meteórica ascensão política é conseguida à custa de tudo quanto pode transformar o exercício autárquico digno e credível na mais venal, corrupta e execrável perversão dos ideais democráticos de um município, Rio Novo de Mil Nomes. O envilecimento do carácter, a manipulação das consciências e a degradação das instituições conduzem-no a um beco sem saída.”

Numa das badanas da obra, surge ainda referência a que se trata de um “livro politicamente incorrecto, desafiador, inconformista e incómodo, demolidor, desejavelmente escusado e absolutamente necessário a uma reflexão que se impõe – sob pena de o descrédito singrar e perigosos populismos sem escrúpulos prosperarem.”

Em destaque, abrindo a sinopse, também uma frase sobressai de imediato, classificando o livro como “um verdadeiro tratado de zoologia política”.

PS absteve-se - -
Assembleia Municipal de Terras de Bouro rejeita transferência de competências

A Assembleia Municipal de Terras de Bouro votou por maioria a não aceitação da transferência de competências do poder central para a autarquia. Com a abstenção dos deputados do PS, a sessão extraordinária ficou ainda marcada pela inclusão na ordem de trabalhos de três votos de pesar.

Coube ao Presidente da Câmara, Manuel Tibo, começar por explicar os motivos que o levam a ser contra a transferência de competências, «neste momento. Sem envelope financeiro associado é um tiro no escuro, é estar a hipotecar o futuro financeiro do Concelho».

O autarca pede «mais informações» e «mais transparência» num processo que está a ser elaborado há mais de dois entre o Governo e a Associação Nacional de Municípios. «As realidades de cada Concelho são diferentes e não podem ser tratadas da mesma forma. A nós pode-nos interessar ficar com a gestão das albufeiras e rios e a outros não».

Para Manuel Tibo, este diploma «foi discutido no Terreiro do Paço sem se perceber as características de cada Município». Pelo mesmo diapasão afinou o eleito do PCP. Alexandre Pereira lembrou que a Assembleia Municipal já tinha votado, por maioria, uma proposta, por ele apresentada, contra a transferência de competências.

PS

Posição contrária teve o Partido Socialista. Vitor Fernandes começou por lembrar que «andamos sempre a criticar o facto de o estado ser centralista mas depois quando podemos ficar nós com a gestão já não queremos», acrescentando que «nunca estamos bem com o que temos e com o que não temos».

Considerando que «obviamente, há riscos» na transferência de competências, «como em tudo o que implique mudança» mas «só não há riscos que não nos mexermos». Para o deputado socialista, «a questão financeira é colateral. O que é essencial é que o diploma vem aproximar os decisores da população que é o que andamos a reivindicar há anos».

A verdade é que em 2021, os Municípios vão ter que assumir algumas destas competências quer queiram quer não, e por isso, para Vitor Fernandes «mais vale começar a assumir já ou deixar para daqui a três anos e assumir em cima dos joelhos».

O curioso é que, inicialmente, Vitor Fernandes anunciou que os deputados do PS iriam votar favoravelmente a transferências de competências mas depois da troca de argumentos que se seguiu, optaram pela abstenção.

A Assembleia Municipal votou ainda os votos de pesar pelo falecimento de Abílio Teixeira, Manuel Gonçalves Lages e Cónego Fernando Monteiro.

Equipa da ANACOM avalia a rede TDT em Terras de Bouro

Na sequência do processo iniciado pela Câmara Municipal tendo por objectivo resolver todos os problemas que os terrabourenses têm sentido com a Televisão Digital Terrestre (TDT) e após a reunião de trabalho que o Executivo Municipal realizou com João de Matos, Presidente da Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM), o Município informa que já se encontra em Terras de Bouro e no terreno uma equipa técnica de seis elementos da ANACOM auxiliada por duas viaturas de diagnóstico.

Os técnicos irão identificar as fragilidades e as possibilidades de resolução dos problemas existentes com a cobertura deficitária da TDT em Terras de Bouro. A equipa pretende fazer um levantamento dos agregados populacionais onde não há TDT com o objectivo de diagnosticar o problema e fazer com que esta chegue a toda a população sem quaisquer problemas. Um dos principais diagnósticos passará por averiguar se o satélite é uma hipótese viável para que o sinal chegue a todas as localidades, caso não seja possível através do sinal terrestre.

Assim sendo, nas próximas semanas os técnicos, com o apoio da Câmara Municipal, entrarão em contacto com os respectivos Presidentes das Juntas de Freguesias no sentido de planear e realizar um estudo e diagnóstico exaustivo de cada localidade, o que implicará um levantamento no terreno em todos os lugares e em todas as habitações que apresentarem dificuldades na receção da TDT.

Parte das receitas reverteram para a Valoriza - -
Casa cheia para jantar solidário em S. Vicente do Bico

Casa cheia no jantar de Reis solidário promovido pela Comissão da Festa do Emigrante, em S. Vicente do Bico e que se realizou na sede da Junta de Freguesia local.

O repasto tinha como missão dar 10% da receita arrecada para o CAO da Valoriza e ficar o restante para a própria Comissão.

«O balanço é extremamente positivo», referiu o Presidente da Junta, Fernando Soares. A Vereadora da Câmara de Amares, Cidália Abreu, responsável, também, pela pasta da Acção Social e os responsáveis da Valoriza marcaram presença.

A animar os presentes estiveram o Rancho Folclórico das Lavradeiras de S. Vicente de Bico, o Grupo de Cantares de Reis de Fiscal e o Orfeão de Merelim.

Terras de Bouro - -
Canil nasce na Freguesia de Gondoriz

A Freguesia de Gondoriz vai acolher o novo canil de Terras de Bouro. Localizado no lugar de Cabaninhas, a sua construção está programada finalizar antes de 31 de Março de 2020. A autarquia já celebrou um protocolo entre a Direcção-Geral das Autarquias Locais e a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte e a obra deverá custar cerca de 134 mil euros.

A Direcção-Geral das Autarquias Locais comparticipará financeiramente a obra em 50 mil euros sendo o restante montante da verba oriunda da componente municipal.

Trata-se de uma estrutura que tem como objectivo contribuir para a resolução dos problemas relacionados com o abandono de animais de companhia que sofrem todo o género de maus-tratos e os que vagueiam pelas ruas, sujeitos a contrair doenças, constituindo um risco para a saúde pública.

Assim, está assegurado o cumprimento das normas europeias ao serem acauteladas as condições consideradas essenciais para a permanência dos animais no Centro de Recolha.

Compete às câmaras Municipais, no domínio das suas atribuições na defesa da saúde animal e pública, proceder à recolha e captura dos animais em situação de abandono, sempre que tal seja indispensável.

Segundo o Presidente da Câmara, Manuel Tibo, «o Município pretende assumir um importante papel na protecção da vida animal, com a implementação de políticas que promovam o bem-estar dos animais, o tratamento adequado e condigno dos que são abandonados e a promoção de acções de incentivo na adopção de animais e no combate ao seu abandono».

Estudo exaustivo vai ser feito no terreno e daqui a um mês pode haver respostas - -
ANACOM esteve no terreno a ver os problemas de comunicações em Terras de Bouro

A TDT, a fibra óptica e as comunicações móveis foram os motivos da reunião de trabalho entre a Câmara de Terras de Bouro e o Presidente da ANACOM. Os problemas existentes no Concelho são conhecidos por todos e têm levado a população a levantar a sua voz contra a ausência de soluções. Do encontro de hoje saíram alguns caminhos que vão ser seguidos pelas duas entidades para tentar minimizar os danos para a população. O Concelho de Terras de Bouro tem, apenas, uma cobertura de 64% em termos de Televisão Digital Terrestre.

O Presidente da ANACOM, João Matos, revelou que os técnicos da Autoridade Nacional vão fazer um levantamento e um diagnóstico «exaustivo e presencial» junto de todas as Freguesias sobre os problemas relacionados com a TDT: «é um trabalho para estar pronto dentro de um mês e que apontará quais as melhores soluções para cada caso porque do ponte de vista técnico a solução existe» e são duas: «o reforço das antenas terrestres ou a colocação de satélite».

Associado a isto estará a questão financeira e dos custos: «o diagnóstico irá apresentar também a parte dos custos», sendo que «a decisão no caso das antenas terrestres caberá sempre à empresa a quem está concessionado este serviço que é a Altice». Para o satélite, João Matos lembrou que «há uma linha financeira estatal que prevê a sua comparticipação. Dos 16,8 milhões de euros disponíveis apenas foram utilizados 3,6 milhões».

A este propósito, o Presidente da Câmara de Terras de Bouro, manifestou a sua disponibilidade, «depois de termos o relatório na mão», para reunir com os responsáveis da Altice. Manuel Tibo lembrou que «Terras de Bouro também é país e é nestas alturas que se vê se há ou não a tão falada coesão social».

As Freguesias de Covide, Vilar da Veiga, Rio Caldo, Carvalheira, Cibões, Brufe e Vilar foram apontadas por Manuel Tibo como as mais críticas e onde «é preciso fazer alguma coisa porque há idosos, por exemplo, que não conseguem ver televisão».

Fibra óptica e comunicações móveis

Os dois assuntos estão interligados. E se os dois Presidentes foram unânimes nos benefícios de uma rede alargada «quer para o turismo e atractividade de turistas quer para os residentes e para a sua fixação no território», já em termos de soluções as coisas ficam mais difíceis.

«A fibra óptica terá que chegar a todos os Concelhos porque iremos entrar numa nova geração, o 5G, que só poderá ser ligado através desta fibra». João Matos reconhece ser «urgente» o seu alargamento bem como o da cobertura móvel. A solução poderá passar pelo “roaming nacional”: «a ideia é que quando uma pessoa não tenha acesso à sua rede móvel o possa fazer através da antena de outro operador. Já existe esta solução para os turistas mas não para os portugueses o que não faz muito sentido».