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AVH quer “calma” e “paciência” no debate sobre fim de trânsito automóvel do centro de Guimarães

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A Associação Vimaranense de Hotelaria (AVH) apela à “calma” e “paciência” na discussão sobre a pedonalização do centro da cidade, um tema está na ordem do dia em Guimarães, e sobre o qual já deu um parecer positivo, mas que poderá alterar.

O apelo, publicado esta segunda-feira nas redes sociais, dirigido quer ao poder político, quer ao movimento associativo, surge depois da AVH registar “nos últimos tempos”, um “aumento de tensão no que toca à discussão sobre o projecto para a pedonalização”. Assim, pede para que “todos os intervenientes” nessa discussão “consigam, de forma democrática e serena, discutir um assunto que será transformador para a evolução de Guimarães enquanto cidade”.

“Não discutindo opiniões, esperamos apenas que, quer poder político, quer poder associativo, tenham a calma e a paciência necessárias para discutir os prós e os contras da forma mais tranquila e amistosa possível”, escreve a associação, presidida por José Diogo Silva.

Sublinhando que “até à data não é conhecido qualquer projecto ou ideia de como será a transformação dessa zona urbana”, a AVH afirma que, “assim sendo, cabe ao poder associativo vimaranense aguardar para que o projecto seja apresentado à sociedade local”.

“Após a apresentação do mesmo, esse deve ser analisado e discutido internamente, entre aquilo que é a decisão política e aquilo que será o ponto de vista de quem diariamente vive a cidade e nela trabalha ou habita”, considera.

APELO  À SERENIDADE E UNIÃO

A AHV lança o repto à Associação do Comércio Tradicional de Guimarães para que “forma conjunta, possamos analisar e apresentar ao município as ideias ou os melhoramentos necessários para uma maior harmonia entre todos os envolvidos no processo”, referindo que para esse trabalho em parceria resultar “será essencial que o debate sobre estes temas seja feito da forma mais institucional e serena possível”.

“Não podemos usar assuntos que são de enorme importância para todos os vimaranenses e transformá-los em agenda mediática que em nada vem tranquilizar e ajudar os envolvidos, sejam eles moradores, habitantes da cidade ou até mesmo os empresários (seja qual for a sua área de actividade)”, alerta o comunicado, que apela ainda para que o município seja “mais explicativo e sucinto no que toca à apresentação ou definição daquilo que pretende com todo este dossier”.

“Exige-se do poder local que seja um lugar no qual todas as opiniões contam e tenham, com o devido respeito e elevação, direito uma opinião sincera e interventiva”, defende a AVH.

PONTO CINZENTO

Desafia Domingos Bragança, o presidente socialista de Câmara, para que “seja mais audaz e ambicioso”, e que projecte também uma ideia de requalificação para o largo da Condessa do Juncal, “cada vez mais um ponto cinzento” no centro histórico.

“A sua requalificação, a par do que foi feito no largo de Donães, ajudará ao crescimento do Centro Histórico e melhoramento da vida daqueles que o usam diariamente”, sustenta.

Lembrando que já se pronunciou a favor do projecto de pedonalização, os comerciantes da AVH dizem-se “obviamente flexíveis” a mudar de opinião, caso “o projecto apresentado não corresponda à expectativa daquilo que são os interesses do sector que representamos, mas também do interesse dos vimaranenses e das outras áreas económicas envolvidas”, frisando que “um maior consenso em torno deste tema trará uma melhor definição e resolução para problemas”.

“A AVH quer ser a ponte e o elo que liga todos, para que, no final do dia, Guimarães e os Vimaranenses fiquem a ganhar”, remata o comunicado.

LEGENDA: Associação defende requalificação do largo da Condessa do Juncal, “um ponto cinzento” no centro histórico

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