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Braga vai lançar o Plano Director de Iluminação Pública para «melhoria dos espaços públicos e diminuição do impacto ambiental»

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O executivo municipal de Braga vai apreciar, esta terça-feira, o Plano Director de Iluminação Pública proposto pela maioria liderada por Ricardo Rio.

O objetivo?  A melhoria das condições da iluminação pública, quer do ponto de vista da segurança pública e da criação de espaços propícios para encontros sociais, eventos culturais e actividades económicas, quer no que diz respeito à manutenção, sustentabilidade e inovação tecnológica dos pontos de luz, este plano estabelece directrizes para a gestão, modernização e expansão desse sistema, priorizando a sustentabilidade e a eficiência energética.

«Deste modo, é possível uma melhor racionalização dos custos de investimento, de manutenção e a minimização dos impactos ambientais, da poluição luminosa e do consumo energético», defende  maioria liderada laranja no executivo municipal, que apresenta a proposta.

«O Plano tem um carácter dinâmico e integrado nos projectos de urbanismo, de modo a acompanhar o ordenamento do território, o seu crescimento e as mudanças ao longo do tempo, garantindo a viabilidade para realizar intervenções na rede de iluminação conforme for sendo necessário», acrescenta a nota enviada às redações. E vai mais longe assumindo esse compromisso «de acompanhar a evolução tecnológica, o plano será periodicamente actualizado para garantir a redução de consumos e a melhoria contínua da iluminação pública, mantendo sempre um equilíbrio entre os aspectos técnicos, económicos, estéticos e ambientais».

O documento é, de acordo com a mesma nota, «uma referência e suporte para novos projectos ou intervenções, promovendo uma Iluminação Pública mais agradável e acolhedora, enquanto abrange uma variedade de modelos de alta qualidade e eficiência. Para orientar esses projectos, são estabelecidos critérios e directrizes através do documento de Critérios de Projecto na Iluminação Pública, que visam garantir a segurança, qualidade e conforto dos espaços públicos iluminados em todo o território municipal».

Recorda que «o Município tem vindo a efectuar a substituição das tecnologias de iluminação convencionais para tecnologia LED, cobrindo actualmente cerca de 42% das necessidades de iluminação do Concelho.  Esta tecnologia, mais eficiente, diminui aproximadamente 60% do consumo de energia eléctrica e cerca de 90% dos componentes que constituem estas luminárias podem ser reutilizados. No entanto, a utilização da mesma apenas será mais vantajosa se não resultar num agravamento dos impactos da poluição luminosa (os LEDs brancos têm uma maior projecção de luz, simulando o dia, e podem afectar negativamente o ciclo do ser humano e a biodiversidade, o que obriga a um cuidado acrescido na sua aplicação e na temperatura de cor escolhida)».

O documento ficará em consulta pública pelo prazo de 30 dias.

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