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Câmara Municipal de Amares aprova orçamento superior a 16 milhões de euros com três abstenções

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A Câmara de Amares aprovou esta segunda-feira o Orçamento e Plano Plurianual de Investimentos do Município de Amares para 2022, que conta com um montante global de cerca de 16,1 milhões de euros. A proposta foi aprovada com os votos favoráveis da maioria PSD/CDS-PP e com a abstenção dos vereadores do PS, Emanuel Magalhães, Pedro Costa e Valéria Silva. Os documento serão agora apreciados em Assembleia Municipal no próximo dia 17 de Dezembro.

Segundo o presidente da Câmara Municipal de Amares, Manuel Moreira, o «primeiro orçamento deste mandato corresponde à aproximação do fim de mais um ciclo de fundos comunitários, numa fase em que todos procuramos nos reorganizar perante as consequências sociais e económicas da pandemia e o quadro de instabilidade política do país. Com objectivos elencados e bem definidos, olhamos com confiança para o futuro do concelho. Sabemos que os próximos anos serão de grande exigência e de transformações estruturais na dinâmica das autarquias».

Durante a explicação do ponto, o autarca destacou ainda que «nos próximos quatro anos, avançaremos de forma planeada e estruturada para a execução dos compromissos que assumimos».

A intervenção no sistema de abastecimento de água, a melhoria das condições de mobilidade entre as escolas, a requalificação da piscina municipal coberta, a conclusão das obras em curso na rede viária e património cultural a Norte do concelho são, conforme sublinhou o autarca, as «grandes intervenções para o próximo ano», num orçamento superior a «16 milhões de euros (16. 162.417,00€)», em que as Funções Sociais são a opção que absorve a maior “fatia” (mais de 3 milhões e 300 mil euros). 

De realçar também foram os valores registados quanto às «despesas correntes, correspondente a 66% da despesa do município». 

JUNTAS DE FREGUESIA

Relativamente às Juntas de Freguesia, estas absorvem «677 mil euros», tendo o Presidente do Município reforçado a «total confiança no trabalho que tem sido desenvolvidos pelos Senhores Presidentes de Junta que, no mandato anterior, receberam mais de 5 milhões de euros da Câmara Municipal para gestão do território».

OPOSIÇÃO DEIXOU VÁRIOS REPAROS

Muito crítico para com o Orçamento Municipal para 2022, Pedro Costa, vereador do PS, afirmou que este «não surpreende» e «não olha às necessidades do território».

O vereador disse mesmo que «o modelo de gestão» adoptado é «desajustado» e que se «caminha para uma asfixia que criará vários problemas» no futuro, deixando vários apontamentos e reservas quanto aos investimentos no saneamento básico, «onde não há planos nem projectos». As mesmas dúvidas levantaram-se face à rede viária, aos investimentos do PPI e os gastos com o pessoal, atirando, sobre este último, que «é uma questão de tempo até a casa colapsar». 

Também Valéria Silva, vereadora do PS, usou da palavra na discussão do ponto, levantando dúvidas sobre as apostas nas diferentes áreas dispostas no documento. Dos investimentos previstos para a área social à falta de aposta em incentivos à economia, no saneamento, água, recolha do lixo e também quanto às praias fluvias. Neste último aspecto, atirou mesmo  que se trata de «projectos que estão sem sair do papel».

Por último, Emanuel Magalhães, também vereador do PS, reforçou – à semelhança dos anteriores – a questão em torno dos gastos com pessoal e alertou para se atentar o caso das candidaturas aprovadas, para que estas «não caiam». A terminar, o vereador vincou ainda a necessidade de haver um maior reforço na verba correspondente à obra da conduta da Ponte do Bico e que esta «poderia sr levada até ao cemitério de Carrazedo».

 

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