Casal com hotel canino em Amares usava câmaras ocultas para controlar prostitutas e clientes

O Ministério Público (MP) reclama 467 mil euros a um casal dono de um hotel canino que funcionava numa quinta em Fiscal, no concelho de Amares, e que é suspeito de promover a prostituição, num apartamento no Porto, com a ajuda de uma cúmplice.

De acordo com a edição desta segunda-feira do Jornal de Notícias, o apartamento situado na cidade portuense estava equipado com câmaras ocultas para controlar as mulheres e o número de clientes que atendiam.

Segundo a acusação, entre o final de 2018 e o início de 2022, o casal terá lucrado essa verba com exploração da prostituição, depois de ter trazido três mulheres do Brasil. Em causa estão crimes de tráfico de pessoas, auxílio à emigração ilegal e à prostituição, abuso de confiança e falsificação de documentos.

Como então “O Amarense” noticiou, quando os suspeitos foram detidos pela Polícia Juidicíaria, as jovens brasileiras eram aliciadas com promessas de emprego e legalização em Portugal, mas, quando chegavam ao Porto, com visto de turista, eram colocadas no apartamento e incitadas à prática da prostituição, com disponibilidade de 24 horas por dia.

Chegavam a cobrar 150 euros por uma hora com um cliente, mas pelo menos metade do dinheiro era para o casal que geria o hotel canino em Fiscal, em Amares, havendo também uma percentagem para uma terceira suspeita, uma mulher de Gondomar, que funcionava como cúmplice.

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