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Caso Isabel dos Santos pode atingir antigo ministro Teixeira dos Santos

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O antigo ministro das Finanças de José Sócrates, Fernando Teixeira dos Santos, pode sofrer consequências pelo escândalo que envolve Isabel dos Santos. O presidente do Eurobic – o banco onde foram feitos movimentos de dezenas de milhões de euros para contas da empresária angolana – pode não ser reconduzido no cargo.

O Correio da Manhã escreve que o Banco de Portugal considera impossível a continuação de Teixeira dos Santos na administração do Eurobic. Também Rui Pedras – administrador com a área de private banking – está na mira do Banco de Portugal.

A actual administração do Eurobic está em final de mandato. A dúvida é saber se os administradores saem já ou só em Março quando for designada a nova administração. De acordo com o Correio da Manhã, desde Outubro que Teixeira dos Santos foi chamado várias vezes ao Banco de Portugal para dar explicações.

A administração do Eurobic esteve reunida na quarta-feira dia em que Isabel dos Santos fez uma visita a Lisboa. O Jornal de Notícias acrescenta que a empresária passou um dia na capital esteve a assinar procurações dando aos advogados plenos poderes de representação.

Isabel dos Santos voou esta quinta-feira à tarde para Londres num avião da TAP. Saiu de Lisboa à hora a que estava a decorrer a reunião entre os Procuradores-Gerais de Angola e Portugal.

REVELAÇÕES

Outra revelação: o Jornal Económico avança esta sexta-feira que o Eurobic alertou a PJ no início da semana, logo após o escândalo Luanda Leaks ter sido divulgado no domingo. Um alerta sobre transferências de 57 milhões de dólares da Sonangol feitas há 3 anos para o Dubai.

A informação seguiu para o departamento central de investigação e acção penal e para a unidade de informação financeira da PJ ao abrigo da lei contra o branqueamento de capitais.

A lei estipula que os alertas devem ser feitos sempre que as entidades saibam, suspeitem ou tenham razões para suspeitar que certos fundos provêm de actividades criminosas.

Entretanto, o Público noticia que os 715 mil documentos do Luanda Leaks foram entregues por um único denunciante. A revelação foi feita por um dos fundadores da plataforma que protege denunciantes em África. Ele explica ao jornal que esta plataforma recebeu os documentos no início de 2019 e rapidamente percebeu que o caso merecia ser partilhado com consórcio internacional de jornalistas de investigação.

Isabel dos Santos voou esta quinta-feira à tarde para Londres num avião da TAP. Saiu de Lisboa à hora a que estava a decorrer a reunião entre os Procuradores-Gerais de Angola e Portugal.

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