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Esposende reedita mais duas obras do escritor Manuel de Boaventura

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Esposende continua a reeditar as obras literárias de Manuel de Boaventura (1885-1973). Desta feita, apresentou mais dois livros, dando continuidade à reedição das suas obras, especialmente a que se refere aos seus contos e romances. Coube ao amarense Sérgio Guimarães Sousa a apresentação.

Histórias Contadas à Lareira” e “Zé do Telhado no Minho” juntam-se, assim, às obras “O Solar dos Vermelhos” (2017), “Crimes dum Usurário” (2018), “No Presídio” (2019), “Contos do Minho” (2020), “Novos Contos do Minho” (2022) e “Lapinhas do Natal” (2022).

São já oito volumes, prevendo-se a reedição, no próximo ano, de mais títulos, nomeadamente “Marrucho Mentideiro” e “Timóteo o Penitente” (num único volume), bem como “Ânsia de Perfeição” e “Contos Imperfeitos”.

A coleção terminará com o lançamento, em 2025, de “Vocabulário Minhoto”, que, não sendo de natureza romanesca, reúne os termos populares em forma de dicionário, usados pelas gentes do Minho.

O Município de Esposende prossegue, assim, o compromisso de preservar e divulgar para memória futura o património identitário da sua região, referiu o Presidente da Câmara Municipal, Benjamim Pereira, sublinhando que «Manuel de Boaventura foi o nosso escritor, o que serviu de coletor da voz do povo, em particular o de Esposende».

Concluiu, reiterando o compromisso de, neste mandato, concluir a reedição das obras de contos e romances de Manuel de Boaventura e agradeceu o trabalho de Sérgio Guimarães de Sousa, responsável pela introdução, fixação de texto e notas destas obras.

Sérgio Guimarães de Sousa fez a apresentação das obras “Histórias Contadas à Lareira” e “Zé do Telhado no Minho”, através de um breve resumo do conteúdo de cada uma delas, despertando o interesse para a sua leitura.

Agradeceu à Câmara Municipal o “esforço notável” que tem feito na reedição das obras de Manuel de Boaventura e louvou esta ação, notando que contribui para evitar que o património literário que faz a história da região se perca.

Enalteceu, por outro lado, a instituição do Prémio Literário Manuel de Boaventura e a aquisição da Casa do escritor, expressando a expetativa de que o projeto possa ir além de Casa-Museu e contemple também um Centro de Estudos. Concluiu, vincando a “sensibilidade cultural da autarquia”.

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