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Estudo em Braga revela “interesse considerável” pela cultura e identifica “barreiras significativas” ao seu acesso

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Um inquérito à população sobre Participação Cultural em Braga revela que a população residente no concelho tem “um interesse considerável” pela cultura, mas identifica “barreiras significativas” relacionadas com a acessibilidade financeira e informativa.

Estes dados foram divulgados na apresentação do novo projecto ‘Empurrão Cultural’ lançado pela Fundação Bracara Augusta e pela CERCI Braga, que tem como parceira a entidade Museus e Monumentos de Portugal, através do Museu dos Biscainhos e Museu D. Diogo de Sousa.

O estudo realizado em finais de 2023, com o suporte cientifico do Centro Regional de Braga da Universidade Católica Portuguesa, mostra por parte dos bracarenses “uma forte inclinação” para actividades que permitam a interacção com o património histórico e artístico da cidade, e identifica, no entanto, “barreiras significativas” relacionadas com a acessibilidade financeira e informativa.

As sugestões dos inquiridos apontam para a necessidade de “uma estratégia mais inclusiva e diversificada de promoção cultural, que contemple preços mais acessíveis, melhor divulgação e uma programação que abranja uma gama mais ampla de interesses e disponibilidades”.

O estudo sugere que “existe potencial para aumentar a participação cultural em Braga e que pode ser alcançado através de políticas culturais mais inclusivas e adaptadas às necessidades e preferências dos residentes”.

Na apresentação do ‘Empurrão Cultural’, que tem como mote ‘Na cultura todos contam! Isto só lá vai assim!’, o presidente da autarquia considerou “muito importante” este estudo “científico e rigoroso” para servir de base para “uma fundamentação das estratégias a adoptar”

“Nos resultados apresentados, percebemos rapidamente que ainda existe um enorme trabalho a ser realizado para tornar todo o nosso património cultural e museus mais acessível aos cidadãos e a determinadas franjas da população”, destacou Ricardo Rio, sublinhando que conciliar a acessibilidade à cultura com a inclusão, “é uma estratégia muito virtuosa” e que este projecto “tem muito a ganhar com a envolvência dos equipamentos culturais e do tecido empresarial”.

Miguel Bandeira, presidente do Conselho de Administração da Fundação Bracara Augusta, explicou que este projecto pretende “uma mobilização colectiva em torno da Cultura, e isso implica um ‘empurrão’ por parte das empresas, das instituições e das escolas, no reforço e na aproximação a dinâmicas culturais”, lançando o desafio às empresas e instituições para que se mobilizarem em torno deste projecto.

A apresentação do ‘Empurrão Cultural’ contou ainda com a presença de Cláudia Leite, em representação da entidade Museus e Monumentos de Portugal, Carla Cardoso, do Centro Regional de Braga da Universidade Católica Portuguesa, e Vera Vaz, presidente da CERCI Braga.

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